Cientistas brasileiros calcularam o potencial de geração solar flutuante no Brasil, assumindo apenas 1% de área coberta de corpos de água artificiais. Os resultados mostram um potencial instalado de 43 GW para todo o Brasil, com o estado de MG liderando com 6 GW, seguido por BA com 4,59 GW e SP com 3,87 GW.
Só no Piauí, duas empresas foram autorizadas a implantar 1,46 GW de novas usinas solares. Os proprietários das centrais agora devem solicitar ao ONS a conexão ao sistema de transmissão. Para garantir descontos de 50% nas tarifas de uso do sistema de transmissão (TUST) e de distribuição (TUSD), as usinas devem iniciar a operação comercial em até 48 meses.
Uma equipe internacional de investigadores calculou o potencial de geração solar de cada estado brasileiro. A Bahia lidera com 43,97 GW, seguida de Minas Gerais com 41,84 GW e Mato Grosso com 39,73 GW. Os estados com menor potencial são o distrito federal de Brasília com apenas 0,27 MW, Amapá com 0,99 GW e Acre com 1,56 GW.
A maior delas, em Palotina, Paraná, envolve a construção de sistema de 1.372 KWp e também a prestação de serviços de eficiência energética. Também estão abertas concorrências em Goiás, Piauí, Roraima e Tocantins.
Entre os destaques está o complexo Jaguaretama, da desenvolvedora Uruquê, que foi autorizada a implantar 33 usinas com potência de 1.569 MW. A Pacto Geração foi autorizada a implantar 1.264 MW em Minas Gerais e na Paraíba.
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