São Paulo recebe debate sobre GC e trackers solares

Especialistas em energia solar fotovoltaica, empresários e trabalhadores do setor se reunirão na capital paulista, entre 2 e 3 de outubro (quarta e quinta-feira), para debater sobre geração centralizada (GC) e trackers solares dentro do Fórum GC São Paulo. Apesar da geração distribuída (GD) consolidar a posição de estado no setor de energia solar – ele é líder no país -, a GC oferece uma oportunidade para São Paulo diversificar a matriz energética e contribuir para a expansão do sistema elétrico.

“Com potencial para gerar empregos, atrair investimentos e reduzir a dependência de fontes fósseis, a geração centralizada pode impulsionar o desenvolvimento econômico e social do estado”, destaca Natasha Huang, Business Development da Axial no Brasil, referência global em projetos e na fabricação de trackers solares.

Natasha, inclusive, é uma das palestrantes do painel “Tecnologias e Soluções para Trackers Solares”, que ocorrerá na manhã de 3 de outubro (quinta-feira) no Fórum GC. A profissional dará detalhes sobre as tecnologias utilizadas nos inovadores equipamentos da empresa e promete destacar a importância de os profissionais do setor seguirem determinados parâmetros quando o assunto é a escolha destes equipamentos.

“A escolha de um tracker solar deve ser feita com base em critérios como segurança, eficiência, confiabilidade e custo-benefício. Além disso, é importante escolher uma empresa com experiência e reputação no mercado”, enfatizou. Os sistemas, que incorporam algoritmos sofisticados para acompanhar o movimento do sol ao longo do dia, nada mais são do que estruturas projetadas para otimizar a geração de energia solar, ajustando-se dinamicamente para captar a máxima quantidade de radiação do sol possível.

Com projetos em mais de 40 países e escritórios na Europa, Ásia e nas Américas do Norte e Sul, a Axial aumentou o faturamento em quase 170% apenas no Brasil. O dado reflete não apenas o número de projetos contratados – o total de vendas realizadas em 2023 foi ultrapassada já no primeiro semestre de 2024 -, mas ao aquecimento do mercado, além do próprio serviço e produto da Axial, mais robustos e que podem captar até 30% mais energia do que estruturas fixas.

GC no Brasil

Mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontou que, até julho deste ano, 33% da potência instalada do país era proveniente da GC, o equivalente a 14,8 megawatts (MW) de potência. No país, a energia solar fotovoltaica está em segundo lugar no ranking da matriz elétrica, com mais de 45 MWp.