No cenário global, a vitória de Donald Trump nos EUA pode intensificar a taxação sobre produtos chineses, pressionando o Brasil a atrair investimentos estratégicos para o setor. Apesar das adversidades, o mercado projeta um salto de capacidade de 31 GW em 2024 para 58 GW em 2034, um crescimento que deve ser sustentado por maior profissionalização e estratégias mais integradas.
De acordo com o mapeamento da Clean Energy Latin America (CELA), data centers fecharam 11 negócios para suprimento energético de longo prazo com as fontes solar e eólica nos últimos três anos.
Por meio de contrato firmado com a Genial Investimentos, 21 lojas do grupo AR&Co que detém marcas como a Reserva, de roupas masculinas, passarão a contar com energia fotovoltaica na modalidade de geração compartilhada e economia de até 15% na conta de luz.
A redução no custo dos equipamentos levou o custo do Watt-pico (Wp) de R$ 2,66 para R$ 2,53, quando comprado com o período anterior. Já em projetos acima de 15 kWp, a redução alcançou 10%. Minas Gerais registrou a maior queda, com redução de 144% e custo de R$ 2,70/Wp.
Usina construída em parceria com as empresas Gera e Energea está localizada em Malhada. Deve produzir 12.348 MWh por ano, que serão injetadas na rede da concessionária Neoenergia Coelba. Somadas, as usinas GD da Vivo somam uma produção total de 626.000 MWh/ano. Para suprir 100% de sua demanda de energia elétrica a companhia conta ainda com usinas de autoprodução no mercado livre e aquisição de I-RECs.
Nova frente de atuação, a Massa Energia by Nextron, deve investir até R$ 500 milhões em 12 meses em um conjunto de usinas, totalizando 100 MW de geração solar distribuída compartilhada. O objetivo é chegar a 50 mil residências e comércios no estado do Paraná pelo modelo de geração remota.
Com 3 GW de potência instalada no país, a fabricante chinesa afirma ter crescido 780% nos últimos cinco anos no Brasil e prevê fornecer 1,46 milhão de módulos solares ainda este ano.
O setor de transportes, responsável por metade das emissões relacionadas à energia, deve emitir 12% mais em 2034. Já o Sistema Interligado Nacional teria o maior aumento proporcional, de 84%, nas emissões, com a entrada compulsória de 8 GW de térmicas a gás natural que devem gerar energia 70% do tempo. Se solares, eólicas e térmicas flexíveis entrarem no lugar dessas usinas, as emissões do SIN nos próximos 10 anos seriam 33% menores.
Caderno de Demanda e Eficiência Energética do Plano Decenal de Expansão de Energia 2034 apresenta dados sobre o consumo e eficiência energética.
Especialistas estimam que a energia solar poderá gerar energia por até duas horas extras, favorecendo regiões com maior irradiação e exigindo menos das hidrelétricas e termelétricas, o que também impacta em uma redução de custos para o consumidor.
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