Ofícios assinados na sexta-feira (24/02) autorizam a instalação dos sistemas fotovoltaicos dentro do Programa Mais Luz para Amazônia, na terra indígena nos estados do Amazonas e Roraima. Painéis solares já foram instalados em outras localidades da terra indígena em janeiro.
Ao todo serão instalados 8,6 mil painéis, com potência de 4,55 MWp, em um terreno que foi um aterro sanitário desativado em 2010. Para a próxima etapa estão em fase inicial mais dois sistemas fotovoltaicos nos terminais de ônibus do Santa Cândida (465 kWp) e Boqueirão (512 kWp). No Pinheirinho (925 kWp), a implantação está em fase final de licitação.
Ao todo, projeto prevê 17 usinas, com investimento de R$ 1,7 milhão.
Os preços finais variaram de R$ 3,36/Wp, para projetos dimensionados em 30 kWp, a R$ 5,42/Wp, para projetos de 2 kWp, de acordo com o Estudo Estratégico Geração Distribuída 2023, da Greener. A queda no custo dos equipamentos fotovoltaicos foi mais acentuada, ficando em 21%.
Das vendas efetuadas pela empresas integradoras em 2022, apenas 22% foram financiadas, contra 57% em 2021, de acordo com o Estudo Estratégico Geração Distribuída 2023, da Greener. As empresas entrevistadas pela pesquisa citaram 58 instituições financeiras ofertando crédito para GD no ano passado.
Só em 2023, foram instalados pelos menos 720 MW, todos da fonte solar. As micro e miniusinas fotovoltaicas somam 17,7 GW. Minas Gerais e São Paulo lideram o mercado.
Estudo estratégico de geração distribuída 2023 identificou um crescimento de 73% na demanda, em comparação com 2021. Jinko foi a principal fornecedora, enviando o equivalente a 3.065 MW em módulos para o Brasil em 2022.
Abertura de propostas será realizada no dia 06/03 e contratação será dividia em cinco lotes, um para cada região do país, sendo o maior na região Nordeste.
De acordo com dados da EPE, entre 2019 e 2021, os sistemas fotovoltaicos de geração distribuída consumiram entre 47% e 48% da energia que geraram, sem usar a rede de distribuição.
Em Vila Rica, Mato Grosso, e Santiago, Rio Grande do Sul, prefeituras abriram concorrências de R$ 10 milhões e R$ 4,5 milhões, respectivamente. Estrela d’Oeste, em São Paulo, faz tomada de preços para aquisição de inversores. Todos os municípios visam à geração própria de energia solar.
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