Nota técnica do Instituto de Energia e Meio Ambienteaponta desafios da integração e traz propostas de soluções nas áreas de regulação, planejamento, operação e critérios econômicos. Um dos destaques do estudo é a adoção de baterias junto a sistemas renováveis para equilibrar o fornecimento e diminuir o desperdício.
Imagine que ao adquirir um carro novo, você garantisse, por toda a vida útil do veículo, a possibilidade de rodar mil km por mês sem custo de combustível. Imagine ainda que o carro, com pouquíssimo ruído, muita inteligência e tecnologia embarcadas, não emitiria CO2 ou qualquer outro gás de efeito estufa, nem poluentes. Bem-vindo à realidade do carro elétrico abastecido por geradores solares fotovoltaicos, que podem suprir toda a energia que esse veículo necessita ao longo de toda a sua vida e a um custo inferior a 5% do valor do carro.
Estudo da Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento (Absae) estimou que para despachos de quatro horas, sistemas de armazenamento são 50% mais econômicos no custo global, em comparação às térmicas a gás natural. Diante dos adiamentos na tomada de decisão do poder concedente, fica cada vez menos provável que o leilão de reserva de capacidade, que inicialmente considerou apenas térmicas e hidrelétricas, ainda aconteça este ano.
Embora os fabricantes de baterias tenham enfrentado tempos difíceis neste ano, o sol está brilhando no mercado de armazenamento estacionário, segundo a BloombergNEF.
A agência de classificação Crisil espera que a capacidade de armazenamento de energia renovável da Índia aumente em 6 GW até o ano fiscal de 2028, impulsionada por um pipeline saudável. Os leilões para esses projetos aumentaram, com 3 GW de armazenamento autônomo e 10 GW de projetos geração vinculados a mais 2 GW de armazenamento, leiloados nos últimos dois anos fiscais.
Estimativa publicada em artigo na revista científica Renewable and Sustanable Energy é de um custo total de R$ 38 bilhões com módulos fotovoltaicos, baterias e inversores.
Uma equipe de pesquisa alemã comparou o desempenho econômico de um sistema de célula de combustível fotovoltaico com o de uma contraparte autônoma de energia solar e armazenamento em um edifício no Níger. A análise mostrou que o hidrogênio descentralizado movido a energia fotovoltaica poderia atingir um custo nivelado de energia e um custo nivelado de armazenamento consideravelmente mais baixos do que o sistema de bateria fotovoltaica, com esses valores atingindo € 0,12 (US$ 13,1)/kWh e € 0,35/kWh, respectivamente.
Necessidades de capacidade e flexibilidade crescem nos sistemas elétricos com maior participação de fontes renováveis variáveis, como solar e eólica. Diversos países têm promovido leilões de capacidade para garantir equilíbrio dos sistemas, com contratação de armazenamento em baterias. O Brasil realizou em 2021 um leilão de reserva de capacidade, com participação exclusiva de termelétricas, que contratou 5,1 GW. Um segundo leilão está previsto para 2024, mas ainda sem definições sobre as regras de participação.
O projeto do sistema de armazenamento de energia de bateria de íons de sódio (BESS) de 50 MW/100 MWh da Sineng Electric na província chinesa de Hubei é a primeira fase de um plano maior que chegará a 100 MW/200 MWh. A capacidade inicial já foi conectada à rede e pode abastecer cerca de 12.000 residências por um dia inteiro.
Os projetos de baterias continuam dominando a construção de energia limpa em larga escala da Austrália, com 6 GW de nova capacidade adicionada ao pipeline de projetos de energias renováveis do país em julho.
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