Colibri aposta em representação de grandes fabricantes chineses no Brasil

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Com uma trajetória de investimentos no segmento fotovoltaico, a Colibri Capital avança em sua estratégia de verticalização e lança sua nova empresa de representações, uma nova frente voltada à representação de grandes fabricantes chineses no Brasil.

A operação nasce como um desdobramento natural da empresa para o setor de energia. Com investimentos que já superam R$ 1,5 bilhão apenas nessa vertical, o grupo, que já atua em geração, construção, distribuição e O&M (operação e manutenção), dá agora mais um passo ao incluir a representação para consolidar sua presença no mercado.

A nova unidade nasce com base na experiência prática da Colibri em múltiplas etapas da cadeia solar, aliada ao conhecimento sobre os desafios de importação, homologação e implementação em solo brasileiro. “A gente conhece a dor do cliente porque já viveu ela do outro lado. E isso faz toda a diferença na forma como representamos nossos parceiros”, afirmou o CEO da Colibri Capital, Carlos Barros.

A empresa de representações da Colibri estreia com parceria com Tongwei, Metavast (via ESET) e SolarLit. “Vivemos uma transformação global onde eficiência, inovação e sustentabilidade não são mais diferenciais, são exigências”, pontua Barros. “Nossa atuação vai além da representação comercial. Somos facilitadores de negócios, tradutores de cultura e defensores da performance.”

Carlos Barros é o CEO da Colibri Capital.

Segundo o presidente dessa nova empresa de representações, Cesar Ribeiro, o processo de construção das parcerias levou quase dois anos, com visitas frequentes à China, rodadas técnicas e diálogos transparentes. “Para os chineses, confiança se constrói com constância. Agora, com essas pontes bem estabelecidas, conseguimos acelerar os negócios com agilidade e solidez.”

A nova empresa não opera como uma intermediária tradicional. O modelo adotado mira em grandes clientes, usinas, grupos empresariais, utilities e desenvolvedores de projetos de Geração Centralizada (GC) e Geração de Backup (GB), com foco em desempenho técnica, rastreabilidade e suporte especializado no Brasil.

“Somos uma plataforma de relacionamento, e não só um canal comercial. Trazemos fabricantes que operam em escala global, mas adaptamos a oferta à realidade regulatória, logística e operacional do Brasil”, explica Jonas Becker, Head de Novos Negócios do grupo.

A Colibri ressalta que enquanto a distribuição, fortalecida pela recente aquisição da SIC, tradicional distribuidora de Recife, segue focada no varejo solar e nos integradores locais, a representação é uma frente voltada a grandes contas e projetos com maior grau de complexidade e planejamento.

“O Brasil tem espaço para diferentes modelos de negócio. A distribuição é essencial para capilarizar a energia solar. Já a representação é a escolha natural de clientes que buscam personalização, escala e previsibilidade”, afirma Barros.

Ele destaca também que o modelo de representação traz ainda vantagens financeiras e logísticas em relação à importação direta, reduzindo riscos e simplificando o acesso a tecnologias de ponta. “Entregamos suporte técnico desde o projeto até a operação, com estoque planejado, engenharia dedicada e inteligência tributária”.

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