Intelbras adiciona ao portfólio bombas solares como alternativa aos combustíveis fósseis

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A Intelbras anuncia a oferta uma linha de bombas desenvolvida para operar exclusivamente com energia fotovoltaica. Utilizando módulos fotovoltaicos para alimentar diretamente os motores, os sistemas dispensam redes elétricas tradicionais, o que pode reduzir os custos operacionais e eliminando a necessidade de combustíveis como diesel e gasolina.

As bombas solares da Intelbras prometem entregar um bombeamento contínuo durante o dia e, com sistemas de reservatório, obter água durante os períodos sem sol. Os equipamentos foram projetados para operar em diferentes condições, desde poços profundos e reservatórios até sistemas de irrigação por gotejamento e aspersão.

Atualmente, em seu portfólio, a Intelbras conta com três modelos de bombas centrífugas — de 500 W, 750 W (3″) e 750 W (4″) — desenvolvidas para atender diferentes perfis de aplicação. Um dos destaques é a capacidade do sistema de bombear até 5.200 litros de água por hora utilizando apenas três módulos solares, o que reforça sua eficiência e viabilidade mesmo em propriedades com infraestrutura limitada.

A dependência de combustíveis fósseis e a falta de infraestrutura elétrica em algumas regiões tornam a captação e o bombeamento de água um processo caro e, muitas vezes, inviável. Nesse cenário, o bombeamento solar surge como uma alternativa sustentável e acessível, garantindo maior autonomia hídrica para propriedades rurais, pecuaristas e localidades remotas.

Eficiência energética e adaptação a diferentes cenários

Para definir a bomba solar ideal, alguns fatores técnicos devem ser considerados, como:

  • Altura manométrica total (MCA): distância entre o ponto de captação e o local de abastecimento.
  • Vazão necessária: quantidade de água a ser bombeada em determinado período.
  • Perfil da fonte de captação: profundidade do poço ou reservatório e características da água.
  • Tipo de aplicação: irrigação, abastecimento pecuário, consumo humano ou uso comercial/industrial.

Os produtos da Intelbras são compatíveis com diferentes configurações fotovoltaicas, permitindo a adaptação do sistema conforme a necessidade do usuário. Isso possibilita escalabilidade, permitindo que o produtor rural ou gestor de infraestrutura hídrica amplie sua capacidade de bombeamento sem precisar substituir todo o equipamento.

“Para facilitar ainda mais a escolha da solução ideal, disponibilizamos um simulador de bomba, onde o usuário insere informações como profundidade do poço e altura do reservatório, e recebe a recomendação do equipamento mais adequado para sua necessidade”, destaca Antônio Neto, gerente de produtos e negócios da Intelbras.

Sustentabilidade e redução de custos operacionais

Além da possibilidade de economia gerada pela eliminação do consumo de combustíveis fósseis, o bombeamento solar reduz a emissão de gases de efeito estufa e minimiza os impactos ambientais do uso de geradores tradicionais. Para produtores rurais e pecuaristas, a adoção dessa tecnologia representa uma forma de alinhar sustentabilidade e eficiência, garantindo segurança hídrica para lavouras e rebanhos sem oscilações no abastecimento.

A Intelbras também investe em facilidade de instalação e suporte técnico especializado, tornando a implementação dessa solução acessível a diferentes setores. Com um portfólio de bombas solares de alto desempenho, a empresa reforça seu compromisso com a expansão da energia renovável no Brasil, promovendo um futuro mais sustentável para o agronegócio e comunidades remotas.

O mercado de bombeamento solar está em plena expansão no Brasil, impulsionado pela busca por soluções sustentáveis e independência energética. De acordo com estimativas do setor, a demanda por sistemas fotovoltaicos off-grid deve crescer significativamente nos próximos anos, especialmente no agronegócio, onde o abastecimento hídrico é um fator crítico para a produtividade.

Além das aplicações tradicionais na irrigação e no abastecimento pecuário, o bombeamento solar tem sido cada vez mais utilizado em estações de tratamento de água, piscicultura, abastecimento de comunidades isoladas e até em projetos de reflorestamento, onde o fornecimento de água contínuo é essencial para a recuperação da vegetação nativa.

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