Especializada em trocadores de calor a ar de grande porte para aplicações em refrigeração comercial, industrial e ar-condicionado, a empresa optou pela instalação de um sistema fotovoltaico de 150,04 kWp no telhado de sua sede em Hortolândia, interior de São Paulo. Além da economia estimada em R$ 118 mil por ano, o sistema também precisava diminuir a temperatura média do ambiente de trabalho, localizada logo abaixo dos painéis.
O projeto foi dimensionado e executado pela empresa integradora SFX Solar que precisou readequar a instalação dos módulos fotovoltaicos a pedido do proprietário. “Foi necessário alterar o layout de instalação – que originalmente ficava acima para uma área não produtiva – a fim de oferecer conforto térmico à área de produção. Atualizamos o laudo estrutural para certificar a segurança do telhado e oferecer esse benefício secundário para o cliente”, explica o engenheiro, Gustavo Moraes.
De acordo com um estudo conduzido pelo Laboratório de Energias Alternativas da Universidade Federal do Ceará (LEA-UFC), intitulado “Análise da influência de módulos fotovoltaicos no desempenho térmico de uma edificação”, observou-se uma redução média de 2,15 °C, equivalente a 6%, da temperatura interna da laje sombreada com módulos fotovoltaicos em comparação a temperatura interna da laje sem qualquer tipo de sombreamento, alcançando amplitude térmica máxima de 6,48 °C. Além disso, ocorre maior estabilidade térmica dos ambientes internos cobertos com módulos frente às amplitudes sem cobertura solar.
Em parceria com a Bluesun, distribuidora especializada na comercialização de equipamentos fotovoltaicos, a SFX foi responsável pela instalação de 242 módulos de 620 W da marca japonesa Leapton. De acordo com Moraes, a escolha foi baseada na alta qualidade dos módulos e o baixo decréscimo de geração ao longo dos anos.
O executivo também compartilhou com a pv magazine que um dos principais desafios da instalação foi o de assegurar a segurança dos instaladores. “Foi preciso mandar fabricar 14 pontos de ancoragem personalizados para podermos criar uma linha de vida no telhado com 11 metros de pé direito”, explica.
As linhas de vida são Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) compostos por cabos de aço que conectam o cinto de segurança do instalador a pontos de ancoragem, fundamentais para evitar que o trabalhador sofra riscos ao executar atividades em altura superior a dois metros e são fundamentais para evitar que o trabalhador sofra riscos ao executar atividades em altura superior a dois metros.
Detalhes do projeto
- Potência do sistema instalado: 150,04kWp
- Quantidade de módulos dimensionados: 242 Painéis Leapton 620 W
- Inversores: 2 inversores Growatt 75kW
- Estruturas de fixação: Fibro/metal
- Estrutura do telhado: Fibrocimento
- Economia estimada: R$ 118.000
- Área de instalação: 000 m2
- Modelo: Geração Distribuída
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