Com a captação de R$ 1 bilhão em FIDC verde, Solfácil expande financiamento de projetos fotovoltaicos no país

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A Solfácil, ecossistema de soluções fotovoltaicas, anuncia a captação de R$ 1 bilhão para financiamento de projetos de energia solar em todos os estados do Brasil.

Com essa operação, a empresa ultrapassa a marca de R$ 5 bilhões captados via mercado de capitais, mantendo sua posição como a maior emissora de títulos verdes do Brasil, segundo dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A empresa, que lançou o primeiro FIDC verde do país em 2021, também ingressou no mercado de CRIs no ano passado, levantando R$ 1,35 bilhão em duas emissões, a maior já registrada no setor solar no Brasil.

Nos últimos cinco anos, a Solfácil cresceu 107 vezes e vem dobrando de tamanho ano a ano em financiamento e distribuição. A empresa já opera de forma rentável e, no último ano, financiou R$ 1,5 bilhão em projetos solares, acumulando mais de R$ 4 bilhões em crédito concedido para mais de 145 mil sistemas solares.

O modelo tem atraído o interesse de investidores. A Solfácil já estruturou 11 veículos de investimento no mercado de capitais, em parceria com os maiores bancos do Brasil e dos EUA, incluindo Debêntures Securitizadas, Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).

Em rodadas de equity, a empresa já captou mais de R$ 800 milhões junto a fundos como SoftBank, VEF, Valor Capital Group e Banco Mundial, via IFC. A empresa ampliou seu modelo de negócio, criando um ecossistema de soluções para energia solar que vai além do financiamento, incluindo a distribuição de equipamentos, um sistema proprietário de monitoramento remoto de projetos e opções de seguros prestamista e de riscos diversos para equipamentos.

Os fundadores da Solfácil, o CFO Guillaume Tiret, e o CEO, Fábio Carrara.

Imagem: Solfácil

Para este ano, a empresa projeta realizar novas captações, acessando o mercado de capitais por meio de títulos verdes. “Buscamos contribuir significativamente para o financiamento da transição energética do Brasil, alinhando crescimento e sustentabilidade”, analisa o CFO e cofundador da Solfácil, Guillaume Tiret.

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