Os consumidores brasileiros conectaram mais de 65 mil novos sistemas de micro e minigeração distribuída de energia elétrica (MMGD) em janeiro de 2025, todos fotovoltaicos, o que resultou em um crescimento de 725 MW de potência instalada da fonte solar. Um total de 112 mil unidades consumidoras passou a aproveitar os excedentes da energia gerada por iniciativa dos próprios consumidores no primeiro mês do ano, segundo dados reunidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a partir de informações enviadas pelas distribuidoras de energia.
São Paulo foi o estado que se destacou no mês passado, tanto em número de sistemas instalados quanto em potência: 13.463 usinas começaram a operar, totalizando 122 MW. Goiás foi o segundo estado em expansão de potência em MMGD em janeiro, com 76 MW, seguido de Minas Gerais, com 75 MW. Em quantidade de instalações, Minas ficou em segundo lugar, com 5.343 novas usinas, seguida pelo Rio Grande do Sul, com 4.877 instalações. A cidade no país com maior crescimento no mês foi Campo Grande/MS, com 1.112 usinas.
Em janeiro de 2024, segundo os dados da Aneel, consultados em 17/02/2025, foram conectados 69,5 mil novos sistemas fotovoltaicos de geração distribuída, somando 815 MW. São Paulo (149 MW), com a conexão de 12 mil sistemas, Paraná (86 MW) e Minas Gerais (77 MW) com mais 4 mil sistemas cada, lideraram as novas instalações.
Os dados mais recentes disponibilizados pela Aneel tendem a aumentar um pouco, com a inclusão de novas informações enviadas pelas distribuidoras. Ainda assim, a geração distribuída solar teve uma expansão maior que a geração solar centralizada que, e acordo com o relatório Acompanhamento da Expansão da Oferta de Geração da Aneel, conectou 567 MW em janeiro.
Potência de MMGD no Brasil se aproxima de 37 GW
O Brasil conta atualmente com 3,28 milhões de sistemas conectados à rede de distribuição de energia elétrica, com potência instalada próxima de 36,90 gigawatts (GW). Aproximadamente 4,91 milhões de unidades consumidoras utilizam os excedentes e os créditos da energia gerada nos sistemas instalados.
Os consumidores residenciais respondem por 79,63% das usinas em operação (2,6 milhões), 69,01% das unidades que utilizam créditos pela MMGD (3,39 milhões) e 49,04% da potência instalada (18,10 GW). O comércio representa 10,08% das usinas (330,12 mil), 18,53% das unidades que utilizam créditos pela MMGD (910,32 mil) e 28,69% da potência instalada (10,59 GW). E a classe rural responde por 8,61% das usinas em operação (281,99 mil), 9,97% das unidades que utilizam créditos pela MMGD (508,03 mil) e 13,77% da potência instalada (5,08 GW).
A MMGD pode ser proveniente da microgeração, quando a energia produzida por um central geradora com potência instalada até 75 quilowatts (KW), ou da minigeração distribuída, com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 3 MW (podendo ser até 5 MW em situações específicas, nos termos dos incisos IX e XIIII e do Parágrafo Único do art. 1º da Lei nº 14.300/2022).
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