Athon Energia compra 23 usinas fotovoltaicas somando 50 MWp da GreenYellow

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A Athon Energia anuncia a compra de 23 usinas fotovoltaicas da GreenYellow, multinacional francesa especializada em transição energética. As novas unidades somam uma capacidade instalada de 50,68 MWp e estão instaladas em seis estados – Paraná, São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. Com a aquisição, a Athon ampliará a capacidade operacional para mais de 210 MWp. A estimativa é que a geração de energia das 23 usinas alcance aproximadamente 100.000 MWh por ano, o equivalente a mais de 35 mil toneladas de emissão evitada de gás carbônico, mais de 51 mil casas abastecidas e 253 mil árvores plantadas.

Essa é a segunda aquisição da Athon após a primeira, realizada em dezembro de 2023, que envolveu a aquisição de 13 usinas fotovoltaicas da Raízen Gera Desenvolvedora (RGD), envolvendo outros 50 MWp. Em outubro do ano seguinte, a companhia realizou a maior captação de debêntures incentivadas para o setor de GD, no valor de R$ 605 milhões e com rating AAA emitido pela Agência Fitch. Agora, com o novo acordo, a Athon passa, a partir de 2025, a ter mais de 70 usinas em operação e uma capacidade instalada superior a 210 MWp.

“A transação reflete nosso esforço contínuo para consolidar a presença da empresa no mercado de geração distribuída, alinhada à estratégia de oferecer soluções robustas e de longo prazo para atender os clientes corporativos, especialmente do setor de infraestrutura. Seguimos construindo uma base sólida para expandir os negócios e a atuação da Athon tanto via nosso apetite para novas aquisições quanto de forma orgânica, contribuindo assim para uma transição energética sustentável”, diz o sócio-diretor da Athon Energia, Breno Megale.

Para a GreenYellow, o negócio, juntamente com os projetos de financiamento recém obtidos, são formas de impulsionar ainda mais o plano de investimento da empresa no Brasil com autofinanciamento da unidade de negócio local. “O acordo fechado com a Athon está alinhado com a estratégia de atuar como um operador de ativos, o que inclui, também, a rotação de uma parte deles para investimento em novos projetos no país”, afirma Marcelo Xavier, presidente da GreenYellow.

O fechamento da operação ainda está sujeito à aprovação de órgãos reguladores, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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