Com 25.966 novas unidades consumidoras em 2024, o mercado livre de energia brasileiro atingiu a marca de 64.497 unidades consumidores, crescimento de 67%, recorde histórico. Em 2023, migraram para o mercado livre 7.169 unidades consumidoras. Ou seja, em 2024 o número de migrações aumentou 262%. Cabe observar que a demanda dos novos consumidores que entraram para o mercado livre tende a ser menor que a dos consumidores que já estavam nesse ambiente de contratação.
A nova fase de crescimento é motivada pela Portaria 50/2022, que autorizou todo o Grupo A, que reúne consumidores de energia em média e alta tensão, a escolherem o fornecedor no mercado livre. A indústria compra 93% da energia elétrica que consome no mercado livre de energia. No comércio, há mais espaço para crescimento, com 41% das unidades consumidoras no mercado livre.
A migração vem sendo apontado como uma oportunidade para as empresas do segmento solar ampliarem sua atuação para além da geração distribuída, no caso dos projetos de pequeno porte. E é o principal motor de crescimento para os projetos de geração centralizada. De acordo com a Abraceel, 85% da energia solar gerada por usinas de grande porte foi comercializada no mercado livre em 2024.
O consumo de energia dos consumidores livres atingiu 28.041 MW médios em dezembro de 2024, crescimento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os consumidores dos setores de saneamento básico e comércio foram os que mais avançaram no consumo de energia livre: 56,7% e 19,0% respectivamente.
Os números fazem parte da nova edição do Boletim da Energia Livre, que mostra o panorama mensal do mercado livre de energia no Brasil, elaborado com base nos indicadores mais recentes divulgados por diversas instituições e consultorias.
São Paulo é o estado com a maior quantidade de unidades consumidoras no mercado livre de energia (20.848 unidades), seguido por Rio Grande do Sul (6.189), Paraná (5.441), Rio de Janeiro (5.152) e Minas Gerais (4.993). No Pará, os consumidores livres respondem por 57% do consumo de energia elétrica localmente. O estado é seguido por Minas Gerais (56%), Paraná (47%) e Maranhão (47%).
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