Complexo solar Colinas, de 130 MWp, terá investimento de R$ 420 milhões

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No agreste de Pernambuco e distante 230 quilômetros da capital Recife, a prefeitura do município de Garanhuns assinou o Projeto de Lei de criação do Programa Garanhuns Solar, uma iniciativa para estimular o uso, desenvolvimento e expansão da geração de energia solar fotovoltaica no município.

O investimento de R$ 420 milhões no Complexo Colinas viabilizará a segunda etapa da Parceria Público-Privada (PPP) entre a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e as empresas Kroma Energia e Elétron Energy e com previsão para iniciar operação em junho de 2026.

Composto por três usinas (Colinas I, II e III), o parque terá capacidade instalada de 130 MWp (Megawatt-pico). O Complexo será composto por mais 200 mil módulos fotovoltaicos, distribuídos em uma área de 170 hectares, o equivalente a 238 campos de futebol.

“O Programa Garanhuns Solar representa um marco para o desenvolvimento sustentável e econômico da cidade. A crescente demanda por fontes de energia limpa e renovável abre caminho para que nos tornemos um polo regional de inovação e tecnologia no setor energético, atraindo grandes empresas e seus investimentos”, afirma o prefeito Silvaldo Albino.

Estima-se a criação de aproximadamente dois mil empregos, sendo 800 diretos e 1.200 indiretos, com oportunidades como a capacitação de mão de obra especializada e atividades ligadas à engenharia, instalação e manutenção de sistemas solares.

“Essa parceria é um exemplo de como a sinergia entre empresas e governos pode alavancar projetos estruturantes, com benefícios diretos para a comunidade e o meio ambiente. Estamos orgulhosos de contar com o apoio da Prefeitura de Garanhuns em um momento tão importante para o Complexo Colinas”, destaca o CEO da Kroma Energia, Rodrigo Mello.

O governo municipal viabilizou a redução de alíquotas de impostos como o ISS, incentivando a instalação do empreendimento na cidade.

De acordo com o diretor comercial da Elétron Energy, João Henrique Lins, o apoio do poder público foi fundamental para a concretização do projeto. “Essa sinergia entre governo e iniciativa privada é o que permitirá transformar Garanhuns em um polo estratégico para o setor energético”, declarou.

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