Em 2024, a distribuidora MTR Solar alcançou a marca de 1,7 GW de equipamentos comercializados, um crescimento de 12% em relação ao ano anterior. No acumulado, chegou a 4 GW em sistemas em mais de 1.000 plantas solares. A empresa também buscou diversificar sua atuação em mercados que não enfrentaram o problema de inversão de fluxo de forma tão intensa e aumentou sua capacidade produtiva para atender a demanda por projetos de maior porte em Geração Centralizada (GC). Também iniciou as operações em projetos de armazenamento de energia com a vertical MTR-BESS.
De acordo com o CEO da MTR Solar, Thiago Rios, “realizamos um investimento significativo no maior complexo de energia solar da América Latina, ocupando 28 mil metros quadrados dedicados à produção de estruturas pela MTR ARCOL, eletrocentros pela MTR ITCE e controladores de tracker e monitoramento pela TecSci, nossa empresa de tecnologia”, explica.
Conforme reportado pela pv magazine, o controlador de tracker da MTR Solar foi desenvolvido pela TecSci com 100% de tecnologia nacional, que promete aumentar a eficiência das usinas em até 7%.
“Também anunciamos a vertical MTR-BESS, trazendo inovações que ampliam a rentabilidade do setor agro e atendem às necessidades de indústrias, comércios e hospitais que buscam energia estável e de qualidade”, pontua Rios.
De acordo com a empresa, a inversão de fluxo trouxe desafios significativos para o setor, especialmente para as distribuidoras e empresas menores que dependem de um mercado local mais estável. Esse problema impactou diretamente algumas regiões do país, reduzindo a viabilidade de novos projetos em determinadas áreas.
“Ao longo de 2024, trabalhamos para nos preparar para as transformações do mercado solar. Aumentamos nossa capacidade produtiva para atender a demanda por projetos de maior porte em Geração Centralizada (GC) e expandimos nossa atuação com o início de operações em projetos de armazenamento de energia”, afirma o CEO.
Para Rios, as oportunidades em 2025 estão diretamente ligadas à crescente necessidade por soluções de autonomia energética e resiliência frente aos fenômenos climáticos. “Por exemplo, os eventos extremos no sul do Brasil, que deixaram hospitais e indústrias sem energia por semanas, ressaltaram a importância de sistemas capazes de garantir fornecimento contínuo”, finaliza Rios.
Acompanhe as publicações dessa série em: “Especial distribuidoras fotovoltaicas: os desafios enfrentados em 2024 e as perspectivas para esse ano”.
Destravando o mercado de armazenamento no Brasil
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