Vijay Mittal, secretário adjunto do Ministério Indiano de Indústrias Pesadas, disse na 4ª Cúpula de Fabricação e Cadeia de Suprimentos de Baterias da Índia em Nova Déli esta semana que o governo está elaborando uma nota conceitual para alinhar os formuladores de políticas em esquemas para apoiar a fabricação de componentes de células de bateria de química avançada.
As medidas se concentrarão em sistemas financeiros, políticas regulatórias e melhoria da facilidade de negócios, disse Mittal.
A Índia já monta baterias, e a fabricação de células de bateria avançou significativamente com o lançamento do esquema de incentivo vinculado à produção (PLI) para células de química avançada.
Três empresas assinaram acordos de PLI para criar 40 GWh de capacidade de fabricação, com planos em andamento para leiloar mais 10 GWh voltados para tecnologias de armazenamento estacionário.
Espera-se que esse impulso para a produção doméstica de células impulsione a fabricação local de componentes como cátodos, ânodos, separadores, eletrólitos e embalagens de células, abrindo caminho para a produção de baterias totalmente integrada no país.
“Se não atingirmos um valor agregado doméstico (DVA) de mais de 50%, isso não se alinha genuinamente com a essência do Make in India. Qualquer fabricante que produza bens neste país — sejam baterias de células de química avançada (ACC) ou qualquer outro produto — que possua mais de 50% de DVA é reconhecido como um fornecedor Classe 1 e um contribuidor genuíno para nossos requisitos”, disse Mittal.
Mittal também observou a importância da reciclagem para reduzir a dependência de importações de matérias-primas críticas.
“Como podemos não ter recursos de lítio suficientes, garantir que o lítio permaneça no país por meio da reciclagem e seja reutilizado em baterias pode ser um avanço significativo para nossa autossuficiência na fabricação de células”, acrescentou Mittal.
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