Especial distribuidoras fotovoltaicas: os desafios enfrentados em 2024 e as perspectivas para esse ano

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Em 2024, a geração distribuída (GD) no Brasil atravessou desafios importantes, como o aumento no imposto de importação de módulos solares e reprovas crescentes de pedidos de conexão sob alegação de fluxo reverso por parte das concessionárias distribuição. Nesta nova série de artigos, a pv magazine ouviu distribuidoras de soluções fotovoltaicas para entender como o mercado de distribuição de equipamentos fotovoltaicos se comportou em 2024 e quais são as perspectivas das empresas para 2025.

Entre os desafios enfrentados no ano passado, as empresas entrevistadas apontam o aumento dos impostos e do dólar – que impactam diretamente no custo do CAPEX – a alta da taxa Selic, a redução de ticket médio das vendas e o número crescente de distribuidoras atuando no mercado de GD, muitas apelando para concorrência desleal, com algumas empresas que comercializaram módulos fotovoltaicos abaixo do preço de custo e de qualidade duvidosa.

De acordo com o gerente da Fotus, Breno Ventorim, “2024 foi um dos mais desafiadores para o setor solar como um todo, mas acreditamos que 2025 ainda será um ano de crescimento para o mercado solar no país. Estima-se um crescimento de 20 a 25% no volume de importação”.

Provedores de serviços energéticos

Para 2025, o consenso é que o setor de energia solar no Brasil segue sendo um dos mais promissores, mas também deve enfrentar desafios que demandam atenção e planejamento. As empresas citaram com frequência uma mudança de mentalidade para cada vez mais fornecer soluções energéticas para os integradores e não apenas comercializar equipamentos.

Neste contexto, a diversificação das frentes de trabalho é a grande aposta, seja por meio da a oferta de sistemas híbridos e soluções de armazenamento de energia por baterias, investimentos em eletromobilidade, ampliação de acesso ao financiamento e crescimento do foco no apoio estratégico aos integradores, seja por meio de capacitação, suporte durante a homologação de projetos junto às concessionárias, entre outros.

Mesmo com todos os desafios para o mercado de distribuição, a resiliência do setor solar e a expectativa de crescimento das renováveis, o cenário é otimista para as empresas entrevistadas. Para o CEO da Fortlev Solar, Maykow Torres, “o mercado solar em 2025 apresenta excelentes perspectivas, impulsionadas pela continuidade da transição energética no Brasil e pela expansão do acesso a financiamentos para energia renovável. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), há projeção de crescimento de 25% no setor”.

Convidamos o leitor a explorar os próximos artigos da série e acompanhar a cobertura do mercado de distribuição no Brasil.

Destravando o mercado de armazenamento no Brasil

No próximo dia 29/01, às 10 horas, em webinar realizado pela pv magazine Brasil, a TBEA mostrará como as baterias são ferramentas chave para descarbonizar, modernizar e flexibilizar o sistema elétrico brasileiro. Inscreva-se aqui!

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