Embora o progresso tenha sido constante, por muitos anos as aplicações de baterias estacionárias desempenharam o papel de suporte para o protagonismo dos veículos elétricos. Durante esse período, as baterias de íon de lítio foram produzidas principalmente para mobilidade e aplicações do lado do consumo, com sistemas de bateria em escala de utilidade ou domésticos sendo considerados secundários.
2024 viu essa mudança dinâmica, com a aceleração da implantação de sistemas de baterias atraindo a atenção dos fabricantes de baterias à medida que expandiam suas operações.
A tendência é confirmada pelos dados da BloombergNEF. O analista de mercado descobriu que as instalações de baterias estacionárias estão compreendendo uma parcela crescente das implantações globais de baterias. Até 2035, a BloomebergNEF espera que as aplicações estacionárias representem 16% das baterias implantadas globalmente, acima dos 6% em 2020.
Sekine relata que os fabricantes de baterias acordaram para o fato de que o mercado de armazenamento de energia estacionário é “uma indústria grande o suficiente” para atribuir recursos significativos. Ela acrescenta que fornecer à indústria automotiva “onde há apenas algumas grandes montadoras” para as quais os fabricantes produzem produtos especializados é uma proposta diferente dos mercados de armazenamento estacionário.
“É muito mais comoditizado em termos de produtos. Embora haja muita concorrência e tentativas de diferenciação, definitivamente se tornou muito mais parecido com o mercado solar.”
Empresas solares bem estabelecidas como Trina, Jinko, Risen Energy e Canadian Solar se expandiram para a fabricação de baterias nesta década. E estão se expandindo verticalmente em sua produção de baterias.
“Eles estão até anunciando a fabricação de células”, diz Sekine. “A Trina já tem fabricação de células, a Jinko também. A Canadian Solar acaba de anunciar que vai comissionar uma instalação de células e sistemas em Kentucky.”
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