Solares hibridizadas com eólicas podem reduzir LCOE em até 13%

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Segundo análise da Aurora Research, ativos eólicos e solares hibridizados podem reduzir o custo nivelado de energia (LCOE) em até 13%, ao aproveitar fatores de carga complementares, desbloqueando eficiências de custo e otimizando o uso da rede para minimizar encargos. Além disso, com as conexões à rede se tornando cada vez mais desafiadoras e com custos mais altos, a hibridização de ativos pode simplificar os processos de licenciamento e melhorar os retorno financeiro dos projetos.

Outra vantagem da complementaridade entre as fontes seria o sobredimensionamento significativo de ativos híbridos de até 60% em relação à capacidade do inversor, com perdas mínimas de energia dependendo da localização e dos perfis dos ativos.

Embora a hibridização de sistemas de armazenamento de energia por baterias (BESS) com renováveis ofereça benefícios do ponto de vista de mudança de horário na geração de energia e uma melhor utilização da capacidade de transmissão, pois tais projetos têm dificuldade em atingir a meta de 10,5% de WACC (custo do capital), aponta a consultoria.
A Aurora espera que a capacidade solar e eólica quase dobre até 2030, atingindo 50% da capacidade total instalada até 2040.

Oportunidades para BESS integrado à geração renovável

Apesar de apontar que os projetos de BESS ainda não estão atingindo as metas de retorno, a Aurora Research identificou oportunidades criadas pelo aumento da participação das fontes solar e eólica na matriz elétrica.
A integração de BESS com renováveis permite que os desenvolvedores armazenem energia durante períodos de baixo preço, vendam durante picos de demanda de alto preço, aumentem as receitas e suavizem os perfis ao compartilhar instalações com renováveis complementares.
Do lado da geração renovável a integração de sistemas de baterias tem a oportunidade de otimizar o uso da rede e reduzir os custos para o desenvolvedor, aproveitando a combinação do fator de carga ou mudando a geração para períodos em que a conexão da rede não está sendo usada.

“As baterias entrarão no Brasil por meio de leilões de reserva de capacidade com pagamentos fixos, enquanto as usinas co-localizadas podem alavancar sinergias de custos e oportunidades comerciais pós-leilão”, diz análise divulgada pela consultoria.

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