A Sun Mobi, enertech especializada na geração compartilhada de energia solar, tem a perspectiva de atingir um faturamento da ordem de R$ 20 milhões em 2024 e de R$ 60 milhões em 2025.
A companhia, que começou suas operações em 2017, com 15 clientes e uma usina que atendia o interior de SP e Baixada Santista, atende hoje cerca de 1,6 mil unidades consumidoras, de 1,2 mil clientes. A projeção é chegar a 2 mil clientes atendidos até 2025.
As usinas fotovoltaicas da empresa, que somam 30 MW, estão conectadas nos sistemas de distribuição da CPFL Piratininga, CPFL Paulista, Enel e Elektro no estado de São Paulo, e na Copel, no Paraná. Os empreendimentos podem ofertar energia solar por cotas em 473 municípios no estado paulista e de 395 cidades no território paranaense.
Até 2025, a companhia projeta mais do que dobrar as cotas de energia solar para seus clientes, chegando a de 76 gigawatts-hora/ano (GWh/ano), que representarão 26 mil toneladas de CO2 evitados na atmosfera. A previsão é atingir uma capacidade instalada total de 40 MW, com a implantação de novas usinas compartilhadas, e um faturamento de R$ 60 milhões no período, incluindo uma base de cerca de 2 mil clientes.
Para suportar a meta de crescimento, a Sun Mobi inicia um grande processo de ampliação de sua base de representantes comerciais e lança um programa de captação de profissionais e de empresas fornecedoras deste serviço. A intenção é aproveitar a disponibilidade atual de oferta de energia das usinas e levar o modelo de geração compartilhada em regiões estratégicas do estado de São Paulo.
Batizado de “Representa Sun Mobi”, o programa busca captar profissionais que já atuam com representação de outros produtos e serviços para pequenas e médias empresas de comércio e varejo. Incialmente, os novos selecionados vão atuar nas regiões de Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Limeira, Atibaia Araraquara e outras.
Para Alexandre Bueno, diretor comercial da Sun Mobi, acessar a energia por meio da geração compartilhada é tendência mundial e reforça a competitividade de pequenas e médias empresas aqui no Brasil. “Sem obras ou investimentos em sistemas próprios, os empreendedores também conseguem entrar na chamada agenda ESG”, diz.
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