As usinas solares centralizadas adicionaram 4,05 GW de capacidade instalada ao Sistema Elétrico Interligado entre janeiro e setembro de 2024, superando os 4,02 GW instalados em todo o ano passado. A expansão da capacidade de geração no Brasil em 2024 até setembro soma 7,8 GW, dos quais mais da metade vieram da fonte solar. Incluindo as eólicas, as fontes renováveis intermitentes corresponderam a aproximadamente 90% da expansão da capacidade até setembro.
Só em setembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou uma ampliação de 711,33 MW na capacidade instalada de geração de energia elétrica no país. A expansão em setembro se deveu ao início da operação comercial de 24 usinas, sendo 11 centrais solares fotovoltaicas (491,83 MW), 10 eólicas (117,20 MW) e três usinas termelétricas (102,30 MW).
Atualmente, as usinas solares centralizadas no Brasil acumulam 15,6 GW, segundo dados da Aneel, de um total de 206 GW de capacidade instalada no SIN. Metade dessa capacidade, ou 103 GW, vem das grandes hidrelétricas — as pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas somam mais 6,2 GW. Eólicas somam 32 GW, térmicas a combustíveis fósseis, 30 GW, e a biomassa 17,5 GW.
Quando incluída a geração distribuída, a fonte solar já lidera a expansão da capacidade instalada no país há três anos. Em 2023, de um total de 18,6 GW adicionados no país, incluindo todas as fontes, na geração centralizada (10,3 GW) e distribuída (8,3 GW), a tecnologia fotovoltaica foi responsável por 12,3 GW, ou 66% do total.
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