A Solar21, empresa e fundada em 2017 e especializada na oferta de Energy as a Service (EaaS), ou energia como serviço, voltada ao mercado de geração distribuída, anunciou em entrevista à pv magazine sua nova iniciativa de Franquia as a Service. O objetivo é aumentar a capilaridade da empresa por meio de franquias que ofereçam o aluguel dos equipamentos fotovoltaicos com geração local, sem necessidade de investimento inicial e proporcionar 30% de economia na conta de energia já no primeiro mês. Ao final do contrato, que pode variar entre três, cinco ou 12 anos, os equipamentos se tornam propriedade do cliente.
Essa oferta é direcionada principalmente aos clientes com contas de luz que variam entre R$ 1.000 e R$ 5.000 e a Solar21 oferece a instalação e monitoramento completo de sistemas fotovoltaicos sem custo inicial para o cliente.
Os interessados no modelo de Franquia as a Service se juntarão às 35 franquias já existentes e mais de 200 instaladores homologados nos estados de São Paulo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e a cidade de Manaus e com planos de expansão para outros estados do Centro Oeste, Sul e Nordeste.
“Com nosso fundo de investimento de R$ 100 milhões para a expansão em leasing, estamos focados em sistemas maiores, como os de estabelecimentos comerciais e condomínios, onde temos mais de sete anos de experiência, o que faz a diferença em um segmento tão criterioso. Nossa expectativa é de alcançarmos mil projetos de até 40 kWp em um ano e meio. Para isso, pretendemos continuar crescendo em parcerias com estabelecimentos e condomínios, além da franquia EaaS”, explica o CEO da Solar21, Gabriel Pinori.
Plataforma de gerenciamento e proteção contra inadimplência
A Solar21 oferece uma plataforma de gerenciamento inteligente Smart O&M, que acompanha até 26 informações diferentes sobre cada usina solar instalada. Essa plataforma permite um monitoramento preciso do desempenho dos sistemas.
De acordo com Pinori, “o Smart O&M foi criado por um dos sócios, o Rafael Magossi, que também é Chief Technology Officer (CTO) e engenheiro eletricista especialista em sistemas fotovoltaicos pela USP, possuindo mestrado e doutorado em engenharia elétrica, tendo passado pela Texas A&M University. É uma das pessoas que mais entendem de energia fotovoltaica e desenvolvimento no país. Ele conseguiu criar essa tecnologia que quase ninguém tem no mundo, capaz de monitorar o sistema do cliente e verificar quando há necessidade de limpeza ou manutenção. A tecnologia também faz um comparativo entre sistemas análogos, cruzando os dados com um satélite de meteorologia. Assim, nossa IA abre tickets automaticamente, já com os prognósticos para solucionar problemas”.
Pinori adiciona que, caso um cliente se torne inadimplente, o corte é feito diretamente nas configurações do inversor. “Cerca de 90% dos equipamentos são compatíveis com a nossa tecnologia, então, não há necessidade de um aparelho adicional para fazermos o desligamento”, afirma.
A tecnologia é vista como essencial também pelos bancos, pois reduz o risco da inadimplência alcançada quando o cliente para de pagar por não ver valor no sistema. Com o monitoramento, o cliente tem certeza de que seu sistema está com a performance correta, e essa análise técnica é feita antes do valor do financiamento ser liberado. A Solar21 possui parcerias com todos os bancos para financiamento no mercado, como Santander, Itaú, BV, BTG Pactual, Sicoob, Banco do Brasil, Bradesco e entre outros.
O CEO diz que a plataforma tem sido um sucesso tão grande que já está sendo fornecida para terceiros no modelo SaaS. “O cliente não tem que gastar nada. Nós fazemos a instalação, a manutenção e o gerenciamento e o cliente acompanha pelo aplicativo. Hoje, trabalhamos com venda e instalação via franqueado, além do modelo de leasing, pois entendemos que não são produtos que se canibalizam, são complementares. O produto é o mesmo, mas o cliente escolhe como pagar – à vista, por financiamento ou como EaaS”, explica.
As inovações da Solar 21 são pensadas para manter o mercado em crescimento, na contramão da guerra de preços. Segundo Pinori, a atual guerra de preços desfavorece o integrador, o banco e o cliente, pois este acaba comprando produtos de baixa qualidade e serviços executados por integradores sem qualificação. “É o barato que sai caro e está colocando o setor inteiro em risco, pois o consumidor que é lesado por essa prática acabará não comprando mais. A Solar21 tem o produto da diferenciação para fazer o setor crescer, pois devolve ao consumidor a confiança no que está adquirindo”, finaliza o CEO.
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