Gerdau e Newave investem R$ 1,3 bilhão em nova usina fotovoltaica em Goiás

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A joint venture Newave Energia, inciativa da Gerdau e Newave Capital, está prestes a iniciar a construção de uma usina fotovoltaica de larga escala em Barro Alto, em Goiás, com 452 MWp de capacidade instalada e 731 mil módulos fotovoltaicos. O anúncio foi feito quase um ano e meio após a Gerdau firmar parceria com a gestora de investimentos Newave Capital, e prestes a energizar completamente sua usina solar na cidade de Arinos em Minas Gerais.

A planta solar, a maior do estado de Goiás, representará um aumento de 22% da capacidade de geração de energia solar no estado, colocando a energia fotovoltaica como a segunda fonte de produção de energia de Goiás.

Com 452 MWp de capacidade instalada a construção da usina vai exigir investimentos de R$ 1,3 bilhão, sendo uma parte proveniente de capital próprio e outra parte proveniente de financiamento da SUDECO, operado pelo Banco do Brasil. A estimativa é que a usina entre em operação comercial total no início de 2026.

O CEO da Newave Energia e fundador da Newave Capital, Edgard Corrochano, e o diretor executivo da Gerdau Next, Elder Rapachi, explicam que o volume de energia a ser gerado pela usina de Barro Alto corresponde a aproximadamente 111 MWm, que poderia suprir o consumo de uma cidade com cerca de 365 mil habitantes.

“Compramos 731 mil painéis solares para este projeto que serão distribuídos em aproximadamente 800 hectares. Durante a fase de construção desta usina, devem ser criados mais de 1.500 empregos diretos”, diz Corrochano. O executivo frisa também que todo o capital é 100% brasileiro. “Captamos mais de R$ 900 milhões no FIP com mais de 15 mil investidores”, ressalta.

Conforme o plano da parceria, a usina vai fornecer parcela do volume de energia para unidades de produção de aço da Gerdau no Brasil, dentro do seu processo de descarbonização. A planta também comercializará parte da energia gerada no mercado livre.

“Este é mais um passo importante na estratégia de descarbonização da Gerdau e do aumento de competitividade das nossas operações no Brasil. A Gerdau já possui uma das menores médias globais de emissão de gases de efeito estufa, sendo 50% inferior à média mundial do setor do aço”, finaliza o diretor-executivo da Gerdau Next, Elder Rapachi.

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