A Descarbonize, um ecossistema de soluções para o mercado de energia solar que conta com as marcas Aldo Solar, voltada à distribuição de equipamentos fotovoltaicos, a Sol Agora, com foco em financiamento, e a Lado, especializada em assistência técnica, vem buscando parcerias para atrair diretamente o consumidor final e gerar oportunidades de vendas para os parceiros integradores.
No mercado de energia solar desde 2015 por meio da Aldo, a empresa passou a oferecer propostas completas em seu site – com soluções customizadas para residências, empresas, veículos elétricos, usinas, agronegócio e apartamentos. O pacote completo inclui assistência técnica para o cliente final, solução de financiamento e sistema de monitoramento para antecipar problemas. Em média, essa oferta direta para o cliente final já vem resultando em 100 contratos por semana, seja de venda ou financiamento solar.
Para ampliar o alcance da geração online de propostas, a empresa vem buscando parcerias estratégicas com empresas que já se relacionam com os potenciais consumidores finais. Uma delas é a Unidas, uma empresa do portfólio da Brookfield e especializada em gestão e terceirização de frotas de veículos.
“No site da locadora há um banner informando que os clientes já contam com a Descarbonize Soluções para compra de sistemas solares e carregadores veiculares”, conta à pv magazine CEO da Descarbonize, Nuno Verças.
Há também parcerias com o Grupo Condor, rede de supermercados do Paraná; com a Broto, uma empresa com investimento do Banco do Brasil; e E-BRUN, que faz parte do Grupo Zacarias e permite à Descarbonize uma aproximação dos compradores de carros elétricos, que recebem condições especiais para adquirir carregadores.
“Eu diria que o segundo semestre é para fecharmos mais uma série de parcerias. Já estamos negociando uma média de 100 contratos por semana, de venda ou financiamento solar, e isso antes mesmo de perceber o efeito das novas parcerias com entidades de relação direta com os consumidores. Estamos muito focados em fazer negócios na ponta, e ter controle da narrativa”, afirma o executivo.
A estratégia não mudará o foco das empresas da Descarbonize. Cada uma delas seguirá em sua atuação principal, porém, as parcerias ajudam a garantir que o cliente final perceba o valor da solução solar e possa confiar na qualidade do que está adquirindo. “Quase semanalmente, surge no mercado uma marca que nunca ouvimos falar. Essa falta de atenção ao consumidor final é algo que estamos muito focados em combater. Queremos garantir que o cliente tenha a maior qualidade e o serviço de integradores em que confiamos”, afirma o executivo.
Por meio das soluções fotovoltaicas oferecidas pela Aldo Solar, a oferta residencial, por exemplo, é composta por módulos — todos de fabricantes AAA — inversores e estruturas e pode ou não vir acompanhada de instalação por integradores homologados e opções de financiamento pela Sol Agora. “E o orçamento completo chega pelo Whatsapp em menos de 30 segundos”, explica Verças.
A Sol Agora, inclusive, prevê um crescimento do financiamento para soluções solares em sua plataforma, passando de R$ 500 milhões em 2023 para aproximadamente R$ 800 milhões este ano, indicando uma tendência de fortalecimento do mercado de soluções solares e maior confiança dos financiadores.
“Hoje, nosso nível de aprovação está em cerca de 41% e dentro desse montante é comum identificarmos tentativas de fraude, principalmente falsidade ideológica de integradores que usam indevidamente a informação de clientes. Mas quando avaliamos que o projeto é viável e a documentação está correta, 99% dos pedidos são convertidos e, em apenas quatro segundos, o crédito é aprovado”, comenta Verças.
O CEO reforça que a baixa do preço dos módulos representa uma oportunidade imperdível para o consumidor adquirir um patrimônio duradouro, e que nem todos estão cientes da vantagem de aproveitar este momento do mercado. “O preço do kit está 60% mais barato do que há um ano e meio atrás. Para o cliente final, é o melhor momento para comprar equipamento, porém muitos estão ainda presos à crença de que o momento ideal já passou. Hoje, a grande maioria dos brasileiros não possui nada que dure mais do que 10 anos, exceto a própria casa. Estamos falando de um equipamento que dura até 30 anos. Arriscar qualidade por preço é uma atitude impensada, e a hora mais propícia para adquirir bons equipamentos com economia é agora”, destaca Verças.
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