A GWM Brasil tem o objetivo de alcançar uma taxa de nacionalização superior a 60%, o que permitirá à montadora iniciar a exportação de veículos para a América do Sul. Como parte de seu plano de nacionalização, a GWM desenvolveu uma lista de mais de 100 componentes para serem produzidos localmente.
A sanção do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), na última segunda-feira (18/08), permitirá à GWM vai acelerar sua estratégia de nacionalização e ampliar suas operações no país.
A montadora começará as atividades com o SUV híbrido Haval H6 até o fim de 2024 na sua fábrica de Iracemápolis (SP), inicialmente em regime de pré-produção, para testar e ajustar os novos equipamentos da linha de montagem e verificar os processos de manufatura e de controle de qualidade. Já em 2025, terá início a produção em série do modelo.
“Com a homologação será possível transferir gradualmente todos os processos produtivos, atualmente realizados na China, para nossa fábrica em Iracemápolis, no interior de São Paulo”, comemora o diretor de Engenharia, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da GWM Brasil, Marcio Alfonso.
Atualmente, a fábrica está passando por um processo de modernização e expansão, que ampliará sua capacidade de produção de 20 mil para 50 mil veículos por ano, e chegando a 100 mil unidades ao longo dos próximos anos. Paralelamente, a empresa está intensificando o contato com empresas fornecedoras de peças e de tecnologias para parcerias locais, visando apoio técnico e redução nos custos de fabricação e de logística.
A fábrica de Iracemápolis começará com a produção do monobloco, soldagem, tratamento superficial, pintura, montagem final e testes, montagem de chassis, freios, eixos e sistemas elétricos. No futuro, a meta é avançar para a montagem de componentes de maior valor agregado, chegando ao final do ciclo com a possibilidade de montagem das baterias de lítio, consolidando ainda mais a presença da GWM no mercado brasileiro.
Especialistas estimam que a demanda anual global por baterias de lítio para veículos híbridos e elétricos deve ser de 20 milhões a 30 milhões de unidades até 2030.
“Estamos nos aproximando de institutos de pesquisa para tentar viabilizar o desenvolvimento de soluções que permitam trazer as tecnologias da GWM para o Brasil”, destaca Alfonso.
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