Geração solar centralizada aumentou 47,1% em junho

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Com 2.076 MW médios entregues ao Sistema Interligado Nacional em junho, as usinas solares tiveram o crescimento proporcional mais expressivo na geração para este mês entre todas as fontes, na comparação anual, um aumento de 47,1%. Em junho de 2023 foram gerados 1.986 MW. Ao todo, o SIN teve uma geração de 70.584 MW médios, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, 3,7% mais que os 68.058 MW médios em igual mês de 2022.

Houve uma queda de 8,5% na produção das termelétricas, com quase 9.463 MW médios entregues ao SIN em junho. Houve uma entrega 49,7% maior das térmicas à biomassa, de 4.709 MW médios, mas as usinas à gás natural puxaram a queda das termelétricas em junho, com 1.741 MW médios, 38,7% menos que em 2023.

Já as eólicas geraram de 13.726 MW médios, aumento de 12,3%, e as hidráulicas produziram 44.474 MW médios, avanço de 2,2% em relação a junho de 2023.

Fonte: CCEE

Os dados são do Boletim InfoMercado Quinzenal, da CCEE, que aponta também um aumento de 6,2% no consumo de energia elétrica no Brasil em junho, na comparação com igual mês de 2023, para 67.348 MW médios, sendo que o ambiente de contratação regulado (ACR), aquele atendido pelas concessionárias de distribuição, cresceu 7,9% e o ambiente de contratação livre (ACL), onde estão autoprodutores e consumidores livres que negociam a energia diretamente com o fornecedor, cresceu 3,7%.

Na análise regional, com temperaturas maiores e chuvas menores na maior parte do país, os maiores crescimentos ficaram com os estados do Mato Grosso do Sul (23,7%), Rondônia (19,6%), Amazonas (13,3%) e Espírito Santo (12,8%). Registraram queda apenas os estados do Amapá (1,5%), Rio Grande do Norte (0,1%) e o Distrito Federal (0,4%) .

Já nos ramos de atividades, os maiores avanços ficaram com os ramos de bebidas (10,7%), Serviços (9,0%), Saneamento (8,2%) e Madeira, papel e celulose (7,7%). Na outra ponta, houve quedas de consumo nos ramos de têxteis (4,8%), telecomunicações (2,0%) e extração de minerais metálicos (0,7%), enquanto comércio oscilou negativamente em 0,3%.

 

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