EDP e Revolusolar concluem primeira etapa do Comunidade Solar

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No último sábado, dia 13/07, durante evento realizado em Jabaeté, Vila Velha (ES), a EDP concluiu a primeira fase do projeto Comunidade Solar. Realizada em parceria com a Revolusolar, a iniciativa está levando energia renovável para sete espaços da comunidade Jabaeté por meio da instalação de painéis solares no Projeto Tons de Amoras, no Instituto GG5 e na Associação de Nova Jabaeté, e de totens de energia solar para carregamento de equipamentos eletrônicos em praças e outros espaços de uso coletivo.

A instalação dos painéis solares vai gerar uma economia de cerca de 50% na conta de energia das instituições beneficiadas, além de proporcionar a utilização de energia renovável. O evento contou também com a certificação dos 15 moradores que concluíram o curso de capacitação profissional em Manutenção e Instalação de Sistemas Fotovoltaicos, como parte do projeto e em parceria com o Senai.

Estão previstas para acontecer até 2025 novas fases do projeto, com o acompanhamento da mão de obra capacitada e a expansão da energia solar para outras áreas da comunidade de Jabaeté. “Queremos liderar uma transição energética justa e estamos focados em realizar iniciativas que contribuam significativamente para o desenvolvimento das comunidades onde estamos presentes. O Comunidade Solar amplia o acesso à energia renovável e gera oportunidades de atuação profissional para os moradores de Jabaeté”, reforça a gestora do Instituto EDP, Marcela Almeida.

O projeto Comunidade Solar faz parte do Comunidade In, programa social desenvolvido pela EDP visando o desenvolvimento integrado e a melhoria progressiva da qualidade de vida das pessoas por meio de ações que atendam às necessidades locais. A cada três anos, são selecionadas as comunidades, nas áreas de concessão da empresa em São Paulo e no Espírito Santo, que serão beneficiadas pelo programa.

Durante esse processo de seleção, são feitos levantamento de dados e necessidades, e mapeamentos da comunidade. E, depois, no decorrer dos três anos, as comunidades selecionadas recebem diversos projetos com foco em educação de qualidade, profissionalização, geração de renda, moradia digna, acesso à cultura e lazer, consumo consciente, energia de qualidade, inclusão digital e conscientização sobre resíduos. Na comunidade Jabaeté, por exemplo, para que a instalação das placas solares fosse possível, a EDP já havia feito melhorias na infraestrutura das instalações elétricas por meio do projeto Moradigna.

Estratégia global

Iniciativas semelhantes vêm sendo realizadas pela EDP em todo o mundo, como parte do do EDP Y.E.S. – You Empower Society, programa que agrega mais de 500 projetos de responsabilidade social para uma transição energética justa. Em 2022, teve início, em Portugal, o projeto Solar Solidário, no bairro da Cova da Moura, comunidade localizada nos arredores de Lisboa e que enfrenta desafios relacionados à falta de infraestrutura básica, especialmente elétrica. Nesta primeira ação, cerca de 150 famílias receberam, cada uma, dois painéis solares para produção de energia e uma geladeira mais eficiente.

Na Espanha, a companhia firmou acordo com a Cáritas Espanhola para financiar, por meio da Fundação EDP, em 2021, a instalação de sistemas fotovoltáicos de autoconsumo em algumas unidades da entidade no país. Ações como estas são exemplos de como a energia solar pode contribuir para a sustentabilidade e a inclusão social, garantindo o acesso à eletricidade de forma limpa e promovendo o desenvolvimento local.

No Brasil, a EDP inaugurou, em fevereiro deste ano, sua primeira usina solar social, que irá beneficiar cerca de 200 famílias da Favela dos Sonhos, em Ferraz de Vasconcelos (SP). A usina solar, localizada em Roseira (SP), tem capacidade instalada de 75 kW e a energia renovável gerada pela usina será distribuída aos moradores da comunidade em forma de crédito na conta de luz até 2026, contribuindo para reduzir os gastos com energia.

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