Referência em eletroeletrônicos nos anos 80, Gradiente estreia em microgeração solar

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Fundada há 90 anos, a Gradiente volta às atividades, depois de uma recuperação judicial encerrada em maio de 2023, com um investimento de R$ 50 milhões que marca a sua entrada no segmento de geração distribuída de energia solar. Por meio da Gradiente Solar, a nova empresa do Grupo Gradiente, a empresa oferece uma experiência one-stop-shop de instalação de usinas solares em residências e em pequenos e médios negócios com sistemas de até 75 kWp de potência.

A proposta é oferecer um serviço completo, que inclua projeto, escolha dos equipamentos, instalação, homologação, monitoramento e manutenção para que, em cinco anos, atinja 10% de participação em telhados solares no Brasil. Inicialmente, a Gradiente Solar operará em todo estado de São Paulo, com foco nas regiões da Grande São Paulo, Litoral, Campinas, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Vinhedo e São José dos Campos. A empresa também vem formatando a oferta de operação e manutenção que contará com limpeza dos módulos, monitoramento e seguro solar, entre outros serviços.

“Estamos diante de um mercado com enorme potencial, que combina economia de recursos financeiros, já que o consumidor passa a gerar sua própria energia e deixa de pagar à distribuidora, com sustentabilidade ambiental”, afirma o presidente do conselho de administração da Gradiente, diz Eugênio Staub. “O crescimento será exponencial. Vamos nos posicionar para ser, em cinco anos, a principal referência nesse segmento. Para isso contamos com a força da nossa marca e com a experiência que adquirimos, ao longo de 90 anos, no trabalho com o consumidor final”.

Marcelo Ribeiro, CEO da Gradiente Solar e Eugênio Staub.

Imagem: Gradiente Solar

Em entrevista à pv magazine, o CEO da Gradiente Solar, Marcelo Ribeiro, explica que “um dos nossos principais diferenciais é o reconhecimento, o carinho e a confiança do consumidor com marca Gradiente e é por isso que queremos entregar essa oferta sob a assinatura Gradiente, do começo até o fim”.

Ribeiro explica que que neste primeiro momento, a empresa vem seguindo o modelo asset light, ou seja, vem trabalhando com a menor quantidade possível de ativos. Dessa forma, a Gradiente corre menos risco cambial e de importação, além de não precisar lidar com logística e armazenagem. “A gente vai buscar os melhores distribuidores com os melhores preços, e certamente com as melhores marcas. Estamos conversando com algumas empresas com bastante experiência no mercado, mas ainda não assinamos contratos de exclusividade. Também estamos realizando ensaios técnicos com algumas marcas de módulos, inversores e baterias, já que a nossa estratégia é oferecer aos clientes as melhores marcas Tier 1, com garantia própria de 12 meses na instalação e intermediando a garantia dos equipamentos junto aos fabricantes”, comenta.

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Todo o serviço envolvido na contratação do sistema – projeto de engenharia, homologação junto às distribuidoras de energia locais e instalação dos painéis solares – fica sob a responsabilidade de equipes treinadas pela empresa, que conta com equipes próprias e terceirizadas treinadas para realizar todo o pacote de serviços incluso na solução. A estrutura da empresa é enxuta, com foco inicial nas equipes técnica, de vendas e de marketing. “O objetivo é educar o mercado e mostrar que a Gradiente está de volta e caminhará junto com o consumidor nessa jornada de transição energética”, finaliza o CEO.

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