O papa Francisco encomendou uma usina agrovoltaica para ser instalada na área extraterritorial de Santa Maria di Galeria para garantir o sustento energético completo da Cidade do Vaticano.
“Para efeitos da manutenção dos privilégios de extraterritorialidade garantidos nos termos dos artigos 15.º e 16.º do Tratado de Latrão — de que a área em questão beneficia por força do Acordo entre a Santa Sé e a Itália relativo às instalações da Rádio Vaticano em Santa Maria di Galeria e Castel Romano, de 8 de outubro de 1951 —, estabeleço que os Comissários Extraordinários podem comunicar à Autoridade Italiana — nos termos do artigo 15, primeiro parágrafo, do Tratado de Latrão — o arranjo nessa área de estruturas e sedes de entidades pertencentes à Santa Sé e ao Governatorato da Cidade do Vaticano”, afirma o pontífice na carta.
Santa Maria di Galeria é o 49º distrito de Roma, localizado na zona rural romana.
O menor país do mundo já instalou mais de 2.000 painéis fotovoltaicos na cobertura de um dos seus principais edifícios. Desde a sua instalação em 2008, o Estado Papal produziu 300 MWh de energia solar por ano.
Os painéis não são visíveis do solo. O projeto foi planejado e gerenciado pela BayWa r.e., enquanto os módulos fotovoltaicos, inversores e instalação foram doados/oferecidos pelo fornecedor de tecnologia solar SolarWorld.
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“A humanidade tem os meios tecnológicos necessários para enfrentar essa transformação ambiental e suas perniciosas consequências éticas, sociais, econômicas e políticas e, entre elas, a energia solar desempenha um papel fundamental”, escreveu Francisco na carta “Irmão Sol”, que se refere implicitamente à vida e às obras de São Francisco de Assis.
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