A Neoenergia está investindo cerca de R$ 30 milhões em projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para implementação de uma usina de hidrogênio verde em Brasília, que deverá ser inaugurada no ano que vem. A unidade receberá energia de uma usina fotovoltaica de 150 kWp, e vai ajudar no processo de descarbonização de segmentos ainda difíceis de reduzir as emissões de CO2, como transporte automotivo. A nova usina será um dos primeiros pontos de abastecimento de H2V veicular no país para o abastecimento de ônibus e veículos leves.
A empresa também conta com cinco acordos de cooperação com governos e empresas para projetos de hidrogênio verde de baixo carbono no Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Além disso, a empresa possui projetos “em grau avançado de maturidade” que envolvem mais de R$ 500 milhões em investimentos.
“O Brasil já conta com a infraestrutura elétrica necessária para viabilizar esses projetos, assim como outros insumos essenciais, como energia renovável e água. Agora, com o avanço do PL, o país caminha para o estabelecimento de um ambiente jurídico e regulatório seguro para que as empresas possam avançar em seus planos de investimento e desenvolver este mercado no país”, afirma o CEO da Neoenergia, Eduardo Capelastegui.
Nesta semana, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira conheceu a usina de Puertollano, na Espanha, onde a Iberdrola, controladora da Neoenergia, produz H2V destinado a uma fábrica de fertilizantes nitrogenados. Trata-se da maior planta deste tipo da Europa. A visita foi acompanhada por Capelastegui, que reforçou o interesse da companhia em investir em hidrogênio verde e derivados no Brasil, fomentando o mercado nacional deste insumo.
A usina de Puertollano é composta por um parque solar fotovoltaico de 100 MW, um conjunto de baterias de íon-lítio com uma capacidade de armazenamento de 20 MWh e um sistema de produção de hidrogênio verde por meio de eletrólise de 20 MW. Tudo é feito a partir de fontes 100% renováveis.
Com a tecnologia, a fábrica de fertilizantes conseguiu reduzir em mais de 10% a necessidade de gás natural, transformando-se na primeira empresa europeia do setor que desenvolve uma experiência em larga escala de geração de fertilizante nitrogenado verde.
Em vários países, a Iberdrola possui mais de 1.000 MW em projetos de H2V em desenvolvimento e em fase inicial de construção. “A Neoenergia, assim como foi pioneira no Brasil em geração eólica há mais de 20 anos, será também a primeira a liderar o desenvolvimento dessa tecnologia no Brasil. Outro diferencial da companhia para o H2V é que temos um pipeline robusto para geração de energia renovável, o que garante que nossos projetos já nasçam lastreados em fontes renováveis e complementares ao sistema”, reforçou o CEO da Neoenergia.
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