O Havaí tem o preço médio de eletricidade mais alto entre os estados norte-americanos, com US$ 0,43 por kWh, quase o triplo da média dos EUA, mas um novo projetos de armazenamento reduzirá esse custo para muitos residentes. A desenvolvedora AES Hawaii projeta que a instalação Kūihelani Solar-plus-Storage gerará eletricidade suficiente para 15% das necessidades de Maui, a apenas US$ 0,08 por kWh.
“Os moradores de Maui em breve verão o benefício de Kuihelani em suas contas de energia e a tranquilidade de saber que terão energia elétrica confiável para suas casas e empresas”, disse o prefeito de Maui, Victorino.
As ilhas que não conseguem cobrir as suas necessidades energéticas com energias renováveis estão sujeitas a combustíveis fósseis importados. A energia gerada por esta instalação compensará a necessidade de importar cerca de 2 milhões de barris de petróleo.
Situado em 450 acres no centro de Maui, entre a Rodovia Kūihelani e a Rodovia dos Veteranos de Maui, o projeto apoia a meta do estado de 100% de energia renovável e metas de descarbonização até 2045. A AES Hawaii abriu caminho para a construção há menos de dois anos e, como na maioria dos projetos solares de grande escala, a empresa buscou a contribuição da comunidade antes da construção. Como resultado, a AES Hawaii modificou seus planos.
“Reduzimos o tamanho do local do projeto em 35%, minimizando a pegada ambiental do projeto, maximizando o uso da terra disponível de maneira responsável”, disse a líder de negócios de mercado do Havaí para a AES, Sandra Larsen.
A Hawaiian Electric é a fornecedora da eletricidade, tendo assinado um contrato de compra de energia de 25 anos com a AES Hawaii.
Quase 300 empregos foram apoiados durante a construção da Kūihelani Solar-plus-Storage e geraram aproximadamente US$ 68 milhões para a economia de Maui, de acordo com a AES Hawaii. Além disso, a área do projeto também é destinada ao uso agrícola.
A AES Hawaii tem mais de 300 MW de energia renovável em construção ou operacional, o suficiente para abastecer 120.000 casas em todo o estado. A empresa estima que isso equivale a eliminar mais de 175.000 toneladas métricas de emissões de carbono e mais de 15 milhões de barris de consumo de petróleo ao longo do ciclo de vida do projeto.
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