Cooperativa de energia solar em favela no Brasil dobra de tamanho com apoio da TotalEnergies
Com apoio, a ONG Revolusolar entregou dois novos projetos. O primeiro foi a ampliação de 29 kWp da Cooperativa Percília e Lúcio de Energias Renováveis, que beneficia moradores da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Rio de Janeiro, que já tinha 26 kWp instalados. O segundo é um sistema de 7 kWp instalado para a ONG Anjinho Feliz, na Cidade Nova, também no Rio. Além da geração solar, os projetos incluem qualificação profissional.
Instalação de módulos com capacitação promovida pela Revolusolar no Circo Crescer e Viver, no Rio de Janeiro (RJ)
Imagem: Revolusolar
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A ONG Revolusolar acaba de entregar dois novos projetos com objetivo de combater a pobreza energética, em soluções replicáveis e de múltiplos impactos. Trata-se de mais uma fase da parceria da organização com a TotalEnergies, que começou em 2022, com o projeto de revisão da governança e estratégia da Revolusolar e a construção de sua nova sede, na Cidade Nova, Centro do Rio.
O primeiro dos novos projetos é realizado nas favelas da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Leme, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro. A nova iniciativa permitiu dobrar a capacidade de geração de energia da primeira cooperativa de energia solar em favelas do Brasil, a Cooperativa Percília e Lúcio de Energias Renováveis. Criada em 2021, a Cooperativa contava até então com 1 usina de energia solar, de 26 kW, instalada no telhado da Associação de Moradores, beneficiando 34 famílias, que economizam em média 40% em seus gastos com energia.
No dia 16 de abril, foram finalizadas as instalações de 55 novos painéis solares na quadra esportiva do Morro da Babilônia. A nova instalação de energia solar, com financiamento da TotalEnergies e de outros parceiros, representa o aumento de 29 kWp de capacidade instalada (mais do que dobrando a atual capacidade), beneficiando mais 40 famílias, que farão parte da Cooperativa Solar local. Como resultado, 74 famílias podem ser parte da Cooperativa e passaram a economizar em suas contas de energia.
ONG Anjinho Feliz
O segundo dos novos projetos em parceria é feito na ONG Anjinho Feliz, na Cidade Nova, bairro central do Rio de Janeiro que possui os piores indicadores sociais da cidade. Na primeira quinzena de maio uma usina solar com 7 kWp de capacidade entra em operação. O sistema possibilitará a economia de cerca de R$ 700 reais por mês (90%) na fatura de energia da ONG, que poderá direcionar o recurso para a implantação de novas atividades para a comunidade beneficiada. A ONG atende 400 jovens e adultos em situação de vulnerabilidade no Rio de Janeiro, oferecendo atividades como informática, culinária e costura.
Programa de Formação Profissional
As instalações realizadas na Cooperativa Percília e Lúcio de Energias Renováveis e na Anjinho Feliz estão sendo feitas por homens e mulheres formados no Programa de Formação Profissional promovido pela Revolusolar. A metodologia da ONG inclui, além da instalação da energia sustentável, oficinas de educação e cultura e a capacitação profissional de moradores locais para realização das instalações e posteriores manutenções das placas solares.
Um dos critérios de seleção para os cursos é a equidade de gênero, com o objetivo de aumentar a presença das mulheres em um mercado de trabalho em expansão. Nas comunidades, onde a maioria dos lares é chefiado por mulheres, investir em capacitação profissional e empregos sustentáveis não só beneficia diretamente dezenas de famílias, mas também contribui para a redução das desigualdades de gênero e para o fortalecimento da economia local.
“A parceria com empresas de energia dedicadas em promover uma transição energética justa é fundamental para fazer a energia solar chegar em quem mais precisa. Na Revolusolar, conectamos empresas, governos, sociedade civil e comunidades para combater a pobreza energética”, disse o diretor executivo da Revolusolar, Eduardo Avila.
“Mesmo antes de fecharmos a parceria, já acompanhávamos o trabalho da Revolusolar. Trata-se de um modelo inovador, que dá acesso à energia limpa, de qualidade e de menor custo para populações vulneráveis, totalmente em linha com o compromisso da TotalEnergies com a transição energética e com os Objetivo do Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas)”, afirma a diretora de Pessoas e Assuntos Corporativos da TotalEnergies EP Brasil, Fabiana Kepler.
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Jornalista, cobre o setor de energia no Brasil desde 2012, com foco em fontes renováveis. Na pv magazine desde junho de 2021, escreve sobre negócios, políticas e tecnologias para energia solar no país. More articles from Lívia Neves
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