Dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica apontam aumento de 7,2% na geração de usinas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) em abril, para 72.866 MW médios, ante 67.943 MW médios em igual mês de 2023.
Apenas as fontes térmicas apresentaram queda na geração, na comparação anual. As demais apresentaram aumento em comparação com abril de 2023. Em uma escala percentual decrescente, as fotovoltaicas apresentaram um crescimento de 58,9%, com 3.078 MW médios (de 1.936 MW médios em abril de 2023), seguido das eólicas, que tiveram aumento de 19,6% (8.104 MW médios) e das hidráulicas, com aumento de 4,8% (54.608 MW médios), enquanto as térmicas registraram ligeira queda de 0,9% (7.076 MW médios).
Em março, de acordo com dados já consolidados, a geração no SIN aumentou 1,5%, para 75.455 MW médios no total. A geração fotovoltaica aumentou 56,6%, na comparação com igual mês de 2023, para 3.107 MW médios (4,1% do total).
Os dados não incluem a geração distribuída e não consideram perdas da rede básica, considerando a entrega da geração no ponto de conexão.
Consumo
Em abril de 2024, o consumo de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional SIN contabilizado pela CCEE, aumentou 10,4%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, somando 72.020 MW médios. Ao realizar as análises por ambientes de contratação de energia, enquanto o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) apresentou aumento de 14,1% (44.809 MW médios), o Ambiente de Contratação Livre (ACL) cresceu 4,7% (27.211 MW médios).
Na análise regional, as maiores altas de consumo ficaram com Acre (22,3%), Amazonas (17,5%), Paraná (16,7%) e Santa Catarina (15,5%). Ao levar em consideração apenas o consumo do ACR (distribuidoras), as maiores altas foram observadas em Goiás (27,0%), Pará (20,4%), Amazonas (18%), Paraná (17,7%), Santa Catarina (17,4%) e São Paulo (17,2%). Não houve queda de consumo em nenhum estado.
Já entre os ramos de atividades, os maiores crescimentos ficaram com os ramos de madeira, papel e celulose (15,6%), manufaturados diversos (13,2%), bebidas (11,5%) e serviços (10,6%). Na outra ponta, houve queda de consumo dos ramos de têxteis (3,6%), telecomunicações (1,2%), químicos (1,0%) e comércio (0,8%), este interrompendo uma sequência de 17 meses de crescimento.
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