Romanha Alimentos investe R$ 4 milhões em solar com sistema de armazenamento

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A indústria paranaense Romanha Alimentos, especializada na fabricação de massas frescas e snacks, decidiu incorporar o sistema fotovoltaico com armazenamento de energia em sua planta localizada em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, Paraná. O projeto contou com equipamentos da SolaX Power, por meio da ABR Energias – distribuidora pioneira no uso e venda dos equipamentos da SolaX no Brasil.

A usina fotovoltaica foi instalada na planta de mais de 11 mil m2, com capacidade produtiva de 20 toneladas diárias e com 174 colaboradores. O investimento total foi de mais de R$ 3,8 milhões, aprovados por meio do Programa de Eficiência Energética da Copel, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e contempla a instalação de uma usina fotovoltaica de geração solar, com cerca de mil painéis fotovoltaicos, além de um sistema de baterias de armazenamento de energia.

Ao longo de dois anos, a empresa espera contabilizar benefícios significativos de redução nos custos da operação e aumento da produção. “A expectativa é de uma economia em torno de 80% nos custos com energia elétrica consumidos hoje na empresa”, explica César Kulpa, CEO da Romanha.

A opção por incluir os inversores híbridos e baterias, que permitem o armazenamento de energia fotovoltaica, também foi motivado por uma questão econômica. “Pensamos na redução da taxa de consumo na ponta do processo industrial, onde o valor cobrado por kWh chega a ser 400% mais caro”, explica o CEO. A empresa tem o objetivo de expandir o sistema e chegar a 100% da energia consumida na planta vindo de solar.

“O setor industrial começa a entender as possibilidades e o potencial de autoprodução de uma energia limpa e, mais ainda, com a garantia de segurança energética proporcionada pelo sistema de armazenamento. Além do benefício ao planeta, há a questão financeira. A economia na conta de energia é expressiva e, no caso de um apagão, uma planta industrial pode ter um enorme prejuízo com a interrupção do fornecimento de energia por um longo período”, explica o diretor-executivo da SolaX Power no Brasil, Gilberto Camargo.

Os sistemas solares convencionais são conectados à rede e injetam a energia diretamente na rede elétrica e, dessa forma, durante os apagões, esses sistemas não garantem o fornecimento de energia. É para solucionar esse gargalo que o sistema fotovoltaico evoluiu. Já presente em vários países do mundo, agora começam a chegar ao Brasil os inversores híbridos – que são o ‘cérebro’ do sistema, ou seja, equipamentos do sistema solar podem operar simultaneamente com uma fonte de energia (painéis solares) e um banco de baterias. Esses equipamentos permitem que a energia solar seja armazenada em baterias para ser usada em momentos como os de apagões, no período noturno ou nos chuvosos, por exemplo.

“A popularização do uso de sistemas de armazenamento já é uma realidade e com aplicações bastante amplas, desde o simples armazenamento de energia produzida pela geração de energia fotovoltaica e posterior uso em momentos de custo de energia mais elevados, até o uso como sistemas de backup para falta de energia elétrica fornecida pelas concessionárias de energia”, destaca o diretor técnico da ABR Energias, Enan Ornaghi.

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