Longi fornece 53 MWp de módulos para 15 usinas fotovoltaicas em Minas Gerais

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Em 2006, a mineira Carvalho Energia Sustentável iniciou seus investimentos em usinas hidrelétricas e, a partir da publicação da Resolução Normativa nº 482, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que estabeleceu as regras da geração distribuída (GD) no país, a empresa ampliou seu portfólio de geração de energia com o investimento em usinas solares, que somam 53 MWp de capacidade instalada. Todas as plantas são equipadas com mais de 100 mil módulos fotovoltaicos da chinesa Longi – uma escolha feita pela Carvalho com foco em qualidade de geração.

Equipes da Longi e da Carvalho em cerimônia de inauguração de uma das usinas

Imagem: Divulgação Longi

Das 15 usinas, todas localizadas em Minas Gerais, cinco unidades já estão em operação nos municípios de São Romão, Jequitibá (2), Mateus Leme e São Francisco e somam potência instalada de 18 MWp. Outras quatro plantas estão em construção – Brasilândia de Minas, Coração de Jesus, Lontra e Japonvar – com 14 MWp, e as seis outras estão em fase de projeto, totalizando 21 MWp nos municípios de Unai (2), Paracatu (2) e Monte Azul (2).

“Desde o início de nossas operações, a preocupação número um foi a confiabilidade do funcionamento da planta. A escolha certa dos fornecedores é essencial para a vida longeva da empresa, para a previsibilidade da geração da energia, do OEM, e uma vez que a definimos as melhores marcas e padronizamos, conseguimos um ganho de escala, além do melhoramento na comunicação com os fornecedores. Isso já tem dado resultados e estamos batendo praticamente recorde de geração”, comenta o diretor executivo da Carvalho Energia Sustentável e da comercializadora de energia ClickLivre, Felipe Carvalho.

Sobre o recorde de geração, o executivo explica uma das usinas fotovoltaicas da empresa, no norte de Minas, foi uma das que mais produziu energia no mês de março de forma proporcional à capacidade instalada “Tivemos a produção de 630 mil kWh em uma usina de 3,5 MWp. Então, se fizermos a média, estou certo de que foi uma das usinas que mais produziram no Brasil, sem dúvida nenhuma”, afirma o executivo.

A busca por qualidade e confiabilidade foi o que levou à Carvalho a se aproximar da Longi. “A empresa sempre se colocou no mercado como um dos players que mais investe em P&D e em inovação. Desde que entrei no mercado solar, ficou claro para mim que a Longi estava mais preocupada com um posicionamento, em não perder o foco na qualidade, no posicionamento de marca – uma fortaleza que eles têm – quando comparados com outras empresas que estão mais preocupadas na venda, no curto prazo, no imediato. E como a gente constrói as usinas para gerarem energia por, no mínimo, 25 anos, isso ganhou muito a nossa confiança”, ressalta Carvalho.

O diretor de vendas de South America da Longi, Rafael Gao, destaca que “a conversa entre a Longi e a Carvalho teve incício em 2022 e, desde o princípio, a busca do cliente foi por qualidade. Ao apresentarmos os diferenciais do nosso produto, qualidade e suporte, a conversa seguiu naturalmente para o fechamento de negócio. Acredito que a essência da Carvalho está alinhada com o espírito da Longi: parceria a longo prazo e transparência. Entendo que a maior dificuldade foi também a maior oportunidade, pois a Carvalho é uma empresa relativamente nova no setor solar e somos seu primeiro e único parceiro. Desta forma, no primeiro momento, organizamos alguns treinamentos, reuniões online e offline a fim de mitigarmos as dúvidas e alinharmos a operação, a qual está rodando perfeitamente”.

Além dos módulos Longi, o investimento da Carvalho em qualidade é pautado pelo cuidado em todos os equipamentos que impactam a produção, como o uso de trackers para potencializar o aumento na produção de energia, sistemas de monitoramento, inversores das grandes marcas do mercado, entre outros. Para o diretor da Carvalho, “a padronização dos equipamentos proporciona mais eficiência para a operação. Dessa forma, a equipe consegue aprender a trabalhar e resolver os problemas mais rapidamente, porque a possível falha que acontece em uma usina pode se repetir na outra”.

Um outro ponto importante na relação da Carvalho com a Longi é a comunicação contínua e o acompanhamento constante da geração. “O perfil ideal para quem almeja trabalhar na equipe da Carvalho é aquele que quer aprender. Nossa equipe foi criada internamente, alguns com mais e outros com menos experiência, mas todos com o objetivo de aprender. A Longi é nossa testemunha. Não queremos que eles apenas resolvam o nosso problema, a gente quer entender por que acontece esse problema, o que fazer para evitar e como medi-lo para a correlção preventiva e não deixar acontecer de novo. Então, é uma equipe movida pela curiosidade, pela busca, pelo conhecimento. Eu acho que, por aí, que a gente consegue ter um resultado melhor”, comenta o diretor.

A Carvalho não descarta a possibilidade de ampliar ainda mais seus investimentos em novas usinas em outros estados e até mesmo em Minas Gerais, tão logo as 15 usinas estiverem operando e gerando recordes de energia. “O bonito do mercado de energia é que, assim como o sol, ele é infinito, não tem limite, não acaba, portanto sempre estamos abertos a essas infinitas possibilidades”, finaliza Carvalho.

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