Sungrow traz microinversor para o mercado brasileiro

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A Sungrow exibiu pela primeira vez no Brasil o microinversor da marca, que será disponibilizado para o mercado brasileiro a partir do segundo semestre, na feira Intersolar Summit Nordeste, em Fortaleza/CE. De acordo com o Key Account manager GD da Sungrow, Samuel Costa, o mercado pedia pelo lançamento há pelo menos dois anos.

Para o lançamento do microinversor, que marca a entrada da empresa no mercado MLPE, a Sungrow aposta em soluções para problemas conhecidos de modelos de outras marcas.

“A gente buscou desenvolver uma solução que atacasse na veia os problemas que eram observados nos microinversores disponíveis no mercado, que eram principalmente instabilidade de comunicação e redução de potência por aumento da temperatura. O nosso microinversor tem um dissipador de calor muito robusto, com design bem inovador, comunicação wi-fi e também se comunica em malha entre microinversores. Então esses dois problemas mais comuns a gente resolveu na veia”, disse o Product Specialist na Sungrow, Daniel Mello, à pv magazine.

O microinversor mantém a potência nominal até 40°C, com uma redução de potência acima dessa temperatura “muito mais suave que os concorrentes”. Vai estar disponível no segundo semestre para compra nas empresas de distribuição.

Atualmente, a linha de inversores monofásicos RSL é o carro-chefe da Sungrow para 2024, com potências de 3 kW até 10 kW, voltada para a geração distribuída. No Brasil, os modelos mais populares são os de 4 kW a 10 kW.

Além do microinversor e da linha de monofásicos,  a companhia ampliará a linha de inversores string trifásicos em 220 volts, atualmente disponível em 15 kW, 20 kW e 25 kW com o lançamento da opção 75 kV, que deve ser exposta na Intersolar de São Paulo em agosto. Já a linha 380, tem versões de 12 kW até 110 kW.

A companhia disponibiliza ainda inversores em 800 volts, voltados para usinas GD a partir de 1 MW e geração centralizada. Nesses segmentos, a companhia estima ter participações de mercado de 30%, no caso da minigeração e das usinas GD, e de 35% a 40% no mercado de geração centralizada. Com o lançamento do microinversor e com a linha RSL, a intenção é ampliar a participação também no segmento residencial e de menor porte, finalizou Costa.

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