Solar adicionou 4 GW no primeiro trimestre, com aceleração de projetos de grande porte

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O Brasil tem ampliado de forma significativa a posição de destaque na transição energética global, com a adição de 4 GW da fonte solar na matriz elétrica neste primeiro trimestre do ano, somando as grandes usinas solares e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, segundo balanço da Associação Brasileira de Energia fotovoltaica (Absolar). Esse volume de capacidade demandou aproximadamente R$ 19 bilhões em investimentos.

Segundo dados da Aneel, foram adicionados 2 GW de geração centralizada no primeiro trimestres e 1,77 GW na geração distribuída. Os dados da geração distribuída são atualizados com certa defasagem, com sistemas conectados ainda por ser contabilizados. Ainda assim, é possível notar que a geração centralizada está acelerando sua expansão. No ano passado todo, foram adicionados 4 GW de geração centralizada e 8 GW de geração distribuída.

Ao ultrapassar a marca de 41 GW de potência instalada desde 2012, a tecnologia fotovoltaica e mais de R$ 195 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 1,2 milhão de empregos verdes no país. Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 17,4% da capacidade instalada na matriz elétrica brasileira.

Somente no segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares acabam de atingir 13 GW de potência no país, com cerca de R$ 56 bilhões em investimentos acumulados e mais de 391 mil empregos verdes gerados.

No segmento de geração distribuída de energia, são 28 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 139,2 bilhões em investimentos e mais de 841 mil empregos verdes acumulados desde 2012. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração distribuída no país, liderando com folga o segmento.

Com os 4 GW adicionados este ano, incluindo a geração distribuída, a fonte solar contribui para diversificar a matriz elétrica nacional e suprir a demanda nos horários de maior consumo de eletricidade pela sociedade. Adicionalmente, pelos cálculos da Absolar, o setor fotovoltaico já evitou a emissão de 50,1 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. De acordo com a entidade, desde 2012, os negócios no setor fotovoltaico garantiram mais de R$ 58,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, a ascensão brasileira na transição energética global é calcada majoritariamente pela expansão da geração solar fotovoltaica. “O ganho de escala, o aumento da eficiência e a evolução tecnológica de ponta fazem da energia solar um dos principais vetores da transformação sustentável no Brasil e no mundo”, comenta.

Já o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, ressalta que a transição energética, com o protagonismo da tecnologia fotovoltaica, contribui fortemente para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, em todas as esferas da sociedade. “Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, independência energética e prosperidade das nações”, explica.

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