Equinor inicia produção na planta solar de Mendubim

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Localizada no Rio Grande do Norte, a planta solar de Mendubim, de 531 MW, entrou em operação nesta sexta-feira (08/03). A usina produzirá anualmente 1,2 TWh de energia e cerca de 60% da produção será comercializada por meio de um acordo de compra de energia (PPA), em dólares americanos, com duração de 20 anos, com a Alunorte, uma das empresas principais fornecedoras de alumina para a indústria de alumínio no mundo. A produção restante será vendida no mercado de energia no Brasil.

“Mendubim representa uma importante contribuição para a diversificação da energia oferecida pela Equinor no Brasil, que inclui um portfólio robusto em óleo e gás e uma posição atrativa em renováveis”, diz a presidente da Equinor no Brasil, Veronica Coelho. O projeto marca o ingresso da companhia no mercado livre de energia no Brasil.

A expectativa é de retornos entre 4% e 8% com o ativo, dentro da faixa indicativa da Equinor para energias renováveis.

O projeto é desenvolvido e operado em uma joint venture entre Scatec, Hydro Rein e Equinor. Todas as três empresas possuem interesses econômicos iguais de 30% no projeto. Juntamente com o início das operações comerciais, a Alunorte exerceu sua opção de compra e agora detém os 10% restantes.

Com Mendubim em operação, a Equinor aumenta a sua produção de energia elétrica no Brasil em cerca de 30%, ultrapassando 1,4 TWh em 2024.

“Estamos trabalhando para construir um portfólio de energia elétrica rentável e relevante no Brasil. Nossa trading, Danske Commodities, vai gerenciar cada vez mais esse portfólio no mercado brasileiro, aproveitando suas capacidades de negociação e gestão de riscos de portfólio para maximizar a criação de valor”, diz o vice-presidente sênior de Onshore e Mercados da divisão de Energias Renováveis da Equinor, Olav Kolbeinstveit.

A posição da Equinor em energias renováveis no Brasil inclui três ativos em produção comercial: a usina solar Apodi de 162 MW (44%), a usina solar Mendubim de 531 MW (30%) e o parque eólico terrestre Serra da Babilônia 1, de 223 MW (100%). Há também uma carteira de projetos solares e eólicos terrestres com mais de 1,5 GW sendo desenvolvidos pela subsidiária integralmente controlada da Equinor, a Rio Energy.

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