A transição energética que acontece em Mato Grosso produz benefícios que vão além dos ambientais. A economia de sete cidades do estado está sendo impactada com a construção de 45 usinas fotovoltaicas de geração distribuída (GD). Alta Floresta, Matupá, Boa Esperança do Norte, Poconé (distrito de Cangas), Cuiabá (distrito de Nossa Senhora da Guia), Nova Ubiratã e Santo Antônio de Leverger estão contribuindo com 222 empregos diretos, e cerca de 5 mil indiretos.
Para a construção das 45 usinas, foram investidos R$ 250 milhões da Brasol, empresa investida da Siemens e BlackRock, e consolidada no mercado de transição energética com projetos de geração de energia limpa. Ao lado da Brasol, estão os parceiros Grupo Oeste, que constrói as fazendas fotovoltaicas, e a Enersim, responsável pela gestão das cotas, por meio da geração compartilhada. Somadas, as 45 usinas terão geração de energia suficiente para abastecer cerca de 10 mil residências.
“A expansão das usinas solares em Mato Grosso não apenas representa um avanço crucial em direção à sustentabilidade energética, mas também oferece uma oportunidade única para impulsionar a economia estadual. Essas usinas solares não são apenas estruturas de geração de energia; elas são motores de crescimento econômico. A construção e manutenção desses empreendimentos demandam mão de obra qualificada e serviços especializados, criando oportunidades de emprego em diversas áreas, desde a engenharia até a instalação e manutenção”, disse o CEO da Enersim Energia e diretor da Oeste Solar, Tiago Vianna.
Para o CEO e fundador da Brasol, Ty Eldridge, o investimento no Mato Grosso reforça o compromisso da empresa com o desenvolvimento econômico e sustentável andando lado a lado. “Os benefícios ao meio ambiente são inerentes à transição energética, e estão diretamente relacionados ao desenvolvimento econômico da região que está passando por essa transição. E esse caso de Mato Grosso comprova isso, com aumento na empregabilidade, geração de renda e economia pulsante”, vibra o executivo.
O governador Mauro Mendes comentou que a transição para a energia solar não é apenas uma questão ambiental, mas também uma questão econômica e social. “A energia limpa é o que o mundo busca hoje. Ela é importante para o Brasil, para o Mato Grosso. E é um caminho e um processo irreversível. E que cada vez mais ganha tempo e espaço”.
A expansão das usinas solares em Mato Grosso também traz vantagens ambientais significativas. Ao substituir fontes de energia mais poluentes, como o carvão e o petróleo, por energia solar limpa e renovável, o estado contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a preservação do meio ambiente.
Após a conclusão das usinas solares, a Enersim poderá multiplicar a quantidade de associados entre pessoas físicas e jurídicas que buscam a redução no valor da fatura de energia elétrica. Atualmente são cerca de 10 mil associados.
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