Com 32MWp em operação e 35MWp em construção, a Albioma busca parcerias para construir mais 65 MWp de usinas de minigeração distribuída, instaladas em solo e nas modalidades de geração remota e, principalmente, compartilhada.
“Buscamos formar clusters de projetos de forma a obtermos sinergias operacionais. Já temos projetos em Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Piauí, e temos desenvolvimento também no Ceará, Bahia, Rio Grande do Norte e Mato Grosso”, detalha o diretor presidente da empresa, Christiano Forman.
A estratégia é desenvolver projetos internamente e através de parcerias com empresas que tenham experiência no licenciamento de projetos, incluindo obtenção de parecer de acesso. O executivo observa que, embora em menor quantidade, algumas distribuidoras ainda estão emitindo pareceres em GD I.
Forman avalia que janela regulatória para construção de projetos GD I é o principal driver para o crescimento esperado do segmento. “Acreditamos que a energia solar fotovoltaica continuará sua trajetória de crescimento após esse período, mas num ritmo um pouco inferior. Também contribuem para o crescimento recente a evolução tecnológica dos equipamentos fotovoltaicos, a recente evolução dos preços de equipamentos no mercado internacional e a relativa estabilidade do câmbio”, diz o executivo à pv magazine.
Com a corrida para entregar os projetos para garantir o modelo mais vantajoso de compensação da GD I – em que os créditos podem ser usados para compensar todos os componentes tarifários – o prazo é um dos principais desafios para o segmento.
“Os principais desafios são o prazo de entrega dos equipamentos e a obtenção de todas as licenças necessárias. Durante a operação, os principais pontos são a crescente necessidade de segurança dos projetos, a relação com os fornecedores dos equipamentos principais na gestão das garantias e a relação com as distribuidoras, já que a conexão com a rede pode impactar o desempenho dos projetos de forma importante”, comenta Forman. “Existe boa disponibilidade de empresas epecistas mas a qualidade varia bastante, o que torna extremamente importante a qualificação e gestão das entregas desse tipo de fornecedor”, ele acrescenta.
Para a gestão dos créditos, a companhia conta com parcerias com comercializadoras, que também são responsáveis por criar estratégias para chegar ao cliente final, conta o executivo.
Dado o curto prazo de construção, o financiamento inicial tem sido realizado junto a bancos comerciais. “Numa segunda etapa são acessados bancos de desenvolvimento e mercado de capitais, de forma a alongar os prazos de financiamento”, diz Forman.
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