Produtora de fertilizante mineral inaugura usina de 119 kWP em Santa Catarina

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A SulGesso, que atua na produção de fertilizantes minerais, implantou uma usina solar fotovoltaica com capacidade instalada inicial de 119,78 kWp na sua planta, em Imbituba, no litoral catarinense. Nas primeiras três semanas após a inauguração, em 14 de novembro, o sistema – formado por 212 painéis – produziu energia limpa e renovável, contribuindo para a redução de 8,27 toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente ao plantio de 453 árvores.

A iniciativa da SulGesso acompanha uma tendência mundial. De acordo com dados recentes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia solar representava 16% da matriz elétrica nacional, incluindo a geração distribuída. Só em GD, são mais de dois milhões de sistemas fotovoltaicos instalados. O agronegócio vem acompanhando esse crescimento.

O uso da energia solar fotovoltaica representa um avanço na adoção das práticas ESG, que são critérios de sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa. Conforme explica o diretor de ESG da SulGesso, Roger Rousseau, a nova usina é um exemplo de como o conceito ESG pode trazer benefícios para as empresas e a sociedade. “Alinhar interesses econômicos com valores éticos e ambientais é uma tendência cada vez mais forte no cenário empresarial atual, que exige, das organizações, uma postura mais responsável e transparente em relação ao seu impacto no mundo”, afirma.

Neste primeiro momento, a energia produzida vem sendo utilizada para atender o prédio administrativo e, mais adiante, a fábrica também será abastecida pelo sistema solar.

Além de diminuir a dependência da rede elétrica convencional e reduzir os custos da empresa com energia elétrica, a implantação de uma usina fotovoltaica também se reflete em aumento da competitividade e da reputação da marca, pois demonstra o compromisso da empresa com a responsabilidade ambiental e social, atraindo clientes que valorizam o consumo consciente e a preservação dos recursos naturais. Há, ainda, uma melhoria da gestão de riscos, uma vez que reduz a exposição da empresa a possíveis variações tarifárias, cortes de energia ou multas ambientais, garantindo maior segurança e estabilidade operacional.

O diretor de ESG destaca que os benefícios da usina fotovoltaica são igualmente importantes para o meio ambiente e a sustentabilidade. “Há uma redução das emissões de gases de efeito estufa, que contribuem para o aquecimento global e as mudanças climáticas, pois o sistema não utiliza combustíveis fósseis nem gera poluentes na sua operação”, detalha. O dirigente lembra que, por não demandar grandes áreas para instalação e nem consumir água no processo de geração de energia, a usina contribui na preservação de recursos naturais, como água e solo, que são essenciais para a produção agrícola. “O que ocorre é a promoção do desenvolvimento sustentável, que busca conciliar o crescimento econômico com a proteção ambiental e a justiça social, pois a usina fotovoltaica gera empregos locais, valoriza a cultura regional e contribui para a melhoria da qualidade de vida das comunidades”, acrescenta Rousseau.

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