Os grandes consumidores que participam do mercado livre precisam estar atentos às regras estabelecidas, tal como limites de consumo em horários específicos e controle sobre energia retornada à rede, sob pena de multas. Atenta a essas especificidades, a Energia das Coisas, em parceria com a EqSeed, plataforma de investimento em startups, busca investimento de R$ 1 milhão para expandir sua operação e para continuar aprimorando suas soluções que geram economia tarifária no mercado livre.
A empresa integra dispositivos IoT numa plataforma que trata e analisa esses dados e os devolve ao cliente em aplicações disponíveis tanto para mobile quanto em dashboards. A inteligência no tratamento desses dados gera alertas, relatórios sintéticos, insights e acionamentos de cargas, automatizando usos de energia e potencialmente entregando uma enorme economia.
Segundo o fundador da startup, Rodrigo Lagreca, a relevância desses serviços de base tecnológica pode ir além: “gerir de forma inteligente dados de energia é uma ação de alto valor, mas podemos ir além se integrarmos esses dados com outras fontes que aumentarão ainda mais a relevância do uso da energia nas operações”. Neste caso, segundo Lagreca, as combinações de dados podem acontecer com temperatura, umidade, pressão, água, gás, e quaisquer outras informações cuja entrada de dados pode ser automatizada.
A proposta da Energia das Coisas também adentra a perspectiva ESG, pois a plataforma pode integrar uma série de dados necessários para compor os relatórios de sustentabilidade cuja entrada e manejo hoje são inteiramente manuais.
Segundo Lagreca, essas combinações de dados farão com que o uso de energia seja muito mais relevante: “poderemos analisar e tratar os dados de energia junto com outros dados críticos, e a inteligência artificial irá viabilizar a automatização de insights que trarão, além de maior eficiência operacional, também maior descarbonização”.
Oportunidades do mercado livre de energia
O mercado de energia no Brasil vem experimentando uma expansão sem precedentes, impulsionada pela desregulação. É o chamado mercado livre de energia. Até final de 2024 todos os maiores consumidores de energia (o grupo A) poderão migrar, passando dos atuais cerca de 40 mil consumidores para mais de 200 mil. Até 2028 todo e qualquer consumidor, comercial ou residencial, poderá escolher livremente de quem queira comprar energia. O potencial é gigantesco.
Interessados podem investir a partir de R$ 2,5 mil na Energia das Coisas.
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