Projeções inéditas da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) apontam que, em 2024, os novos investimentos gerados pelo setor fotovoltaico poderão ultrapassar os R$ 38,9 bilhões, para a geração centralizada das usinas de grande porte e para a geração distribuída dos pequenos e médio sistemas em telhados, fachadas e terrenos.
Segundo a avaliação da associação, a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 281,6 mil novos empregos no próximo ano, espalhados por todas as regiões do Brasil, além de proporcionar uma arrecadação extra de mais de R$ 11,7 bilhões aos cofres públicos.
Pela projeção, em 2024, serão adicionados mais de 9,3 GW de potência instalada, chegando a um total acumulado de mais de 45,5 GW, o equivalente a mais de três usinas de Itaipu e que representam um crescimento de mais de 26% sobre a potência solar atual do país, atualmente em 36,1 GW.
Com isso, a fonte deve manter mesmo patamar observado em 2022, quando adicionou 10,7 GW – dos quais 2,5 GW na centralizada e 8,2 GW na GD -, e em 2023, com 10 GW acumulados até o início de dezembro, sendo 3,3 GW na centralizada e 6,7 GW na GD, de acordo com dados da Aneel.
Dos 45,5 GW acumulados até o final de 2024, 31 GW serão provenientes de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores nas residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, que representarão 68% do total acumulado da fonte, enquanto 14,4 GW estarão em grandes usinas solares, que representarão 32% do total acumulado.
Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, a fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os cidadãos. “A tecnologia fotovoltaica tem se popularizado cada vez no País, atingindo todas as classes de consumo e provocando um efeito multiplicador positivo na sociedade”, comenta.
Já o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, lembra que o Brasil caminha para se tornar uma grande liderança mundial no setor fotovoltaico, cada vez mais estratégico no mundo. “O crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cruciais para alavancar a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo País”, diz.
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