Com 10 anos de atuação no mercado fotovoltaico e com mais de 2.500 projetos entregues e 200 MW construídos, a integradora mineira SolarVolt tem explorado oportunidades de diversificação de negócios para além de sistemas de GD em telhados. A empresa aposta na complementariedade da energia solar em sistemas de armazenamento com baterias e mobilidade elétrica, incluindo estações de recarga para veículos elétricos, além da oferta de soluções de operação e manutenção e vem estudando o mercado de carbono para a geração de créditos em grupo para seu portfólio de clientes. A expectativa da SolarVolt para este ano é faturar R$ 210 milhões e, para 2024, a perspectiva é de R$ 500 milhões.
Em julho deste ano, a empresa anunciou a primeira spin off da marca, a Voolta, com foco em mobilidade elétrica para garantir a melhor solução de carregadores veiculares, com boa disponibilidade e segurança. Em outubro, a integradora também anunciou a Solve O&M, voltada a soluções de operação e manutenção para usinas de minigeração, com o uso de engenharia de dados para análises preditivas de qualquer necessidade dos sistemas. A meta para a Solve O&M em 2024 é faturar R$ 10 milhões.
No planejamento para 2024 para as usinas de micro GD, a SolarVolt adotará a estratégia de ofertar para a base de clientes construída ao longo dos anos, além dos planos de acompanhamento da conta, a gestão da energia. “Já estamos trabalhando em ofertas de cross selling com a nossa base de clientes residenciais porque entendemos que esse é o perfil que pode se interessar pela aquisição de um carro híbrido e ou elétrico e precisarão de carregadores veiculares. Oferecemos para o cliente toda a solução de infraestrutura, de acordo com a necessidade”, explica o diretor comercial da SolarVolt, Voolta e Solve O&M, Gabriel Guimarães.
Para além da eletromobilidade, a empresa ambém está oferecendo sistemas de armazenamento de energia.
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O executivo afirma que muitos clientes já haviam manifestado o interesse em adquirir uma bateria de armazenamento, mas que ainda não fazia sentido oferecer uma bateria de chumbo, por exemplo, pela curta vida útil e o custo elevado. “Agora, com a redução dos preços das baterias de lítio, a conta já fecha melhor”.
Já para o segmento de usinas solares, o executivo aponta que a atuação da SolarVolt na atividade de full EPC tem crescido cada vez mais com a contratação da empresa para obras ainda maiores. “E para essas usinas, a Solve O&M pode realizar a operação e manutenção tanto para as usinas que construímos, quanto para as que já estão prontas no mercado. Estamos fechando muitos contratos junto aos donos de ativos, mas como é um mercado que está começando, muitas vezes é preciso educar o cliente que a atividade de O&M não é só limpar painel e fazer roçagem, porque obviamente vai muito além disso”, explica o diretor da SolarVolt.
A SolarVolt também já está começando a estudar o mercado de créditos de carbono e a viabilidade para a geração de receita adicional para os clientes. A ideia inicial seria a empresa atuar como uma agregadora de crédito e passar a comercializar volumes maiores, que uma só usina não conseguiria sozinha. “É preciso ter escala para fazer sentido estruturar como uma operação comercial, pois é preciso encontrar uma maneira de certificar e medir essa geração de crédito carbono, mas acreditamos que será uma inovação importante para o mercado de energia solar fotovoltaica nos próximos anos”, finaliza Guimarães.
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