Com mais de 50% de participação no mercado de rastreadores solares no Brasil, a Array Technologies já entregou equipamentos para mais 200 projetos em geração centralizada e distribuída no país, que somam 7,7 GW de potência. Em 2023, a empresa cresceu 93% em número de projetos quando comparada com o ano anterior. A fábrica de trackers da companhia, no Polo Industrial de Camaçari, na Bahia, conta atualmente com 300 MW de estoque para atender projetos de todos os portes.
“À medida que as maiores companhias do mundo investem em suas próprias usinas, fica evidente que estão traçando um curso para o futuro energético. Essa abordagem não apenas reforça o compromisso com a sustentabilidade, mas também soa como um investimento certeiro, que não apenas impulsiona as operações, mas também estabelece um novo paradigma de eficiência e responsabilidade corporativa”, comenta o diretor geral Latam da Array, Vinicius Gibrail.
Como exemplo, a Renault, fabricante de automóveis, fechou recentemente uma parceria para utilizar um dos cinco parques solares do Complexo Solar de Castilho (SP), que emprega os trackers STI-H250, para abastecer a sua produção com energia limpa.
Imagem: Array Technologies
Um tracker ou rastreador solar é um dispositivo que altera a posição dos painéis fotovoltaicos durante o dia, seguindo o caminho do sol para aumentar a produção de energia solar do sistema fotovoltaico, contribuindo para gerar até 37% a mais de eficiência do que os sistemas fixos. Seu uso está ganhando mercado em usinas de médio e grande porte, sejam elas em geração centralizada ou distribuída.
“Se por um lado o preço do tracker impacta entre 25 e 30% do Capex [sigla em inglês para Capital Expenditure, ou Despesas de Capital, em tradução livre ao português] de uma usina solar, por outro entrega até 37% a mais de eficiência quando comparado com os sistemas fixos, dependendo do módulo, da tecnologia de inversor e da irradiação solar, entre outros fatores”, explica Gibrail.
Fábrica de rastreadores em Camaçari, Bahia
“Fomos os pioneiros da indústria solar no Polo Industrial de Camaçari, na Bahia, com uma fábrica de 52 mil m2 entre a área de manufatura, área de inventários e armazenagem, inaugurada em 2016. No local, mantemos cerca de 300 MW em trackers em estoque, levando em consideração as estatísticas de consumo de nossos clientes no Brasil. Controlamos muito de perto quais serão as próximas usinas e as necessidades de mercado e, em breve, vamos comemorar os 10 anos da fábrica na posição de líderes de mercado, comprovando a solidez de nossos investimentos no país”, conta o executivo.
No Brasil, a empresa conta com 300 colaboradores, sendo 100 no escritório de São Paulo e os demais focados na fábrica. Gibrail explica que “a Array conta com um corpo de engenheiros e profissionais de grande valor agregado no desenvolvimento do negócio, especialmente na manufatura do tracker na Bahia”.
Com garantia de 30 anos, os trackers da Array são produzidos no Brasil. “Parte da mecânica é montada lá na Bahia, incluindo toda a construção dos motores da parte de tração do rastreador e conexão. Além disso, contamos com um mix de fornecedores de aço, tanto internacionais como empresas brasileiras, que são importantes para construirmos a disponibilidade para o mercado nacional”, descreve Gibrail.
Rastreadores solares na produção do Hidrogênio Verde
O executivo afirma que o crescimento da energia solar ajudará a alavancar o Brasil na produção de Hidrogênio Verde nacionalmente e para exportação. “O hidrogênio verde tem nos sistemas fotovoltaicos um grande aliado, pela velocidade de implementação e capacidade. Ou seja, é possível adaptar um parque solar muito facilmente em qualquer região a partir de um bom projeto de engenharia”.
“Acredito que o hidrogênio verde será um segundo movimento exponencial dentro do setor solar e a Array Technologies pode ajudar a impulsionar ainda mais a produção de hidrogênio verde a partir dos ganhos em eficiência que os trackers trazem para o sistema solar. Não tenho dúvidas que o hidrogênio verde se tornará uma realidade mais rápido do que imaginamos, finaliza Gibrail.
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