A Brasol e a Órigo Energia, especializada em geração compartilhada de energia no Brasil, acabam de firmar uma parceria que pode incrementar o mercado de energia em até 100 MW de dezenas de projetos de usinas solares nas regiões Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste do Brasil.
Em um formato inédito para ambas as empresas, a parceria consiste na avaliação por parte da Brasol dos projetos já existentes da Órigo e posterior definição de quais receberão os investimentos.
“O plano de expansão da Brasol inclui novas parcerias com desenvolvedores que possibilitem ganho de escala e essa oportunidade com a Órigo reforça nossa capacidade de atrair investidores devido à nossa disciplina financeira, know-how técnico e operacional, diz Ty Eldridge, CEO da Brasol.
A parceria está em linha com a estratégia da Brasol em fornecer soluções energéticas na modalidade “as a service” investindo em ativos físicos relacionados à transição energética. Para Renato Prado, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da empresa, o mercado de geração compartilhada é um nicho importante para a companhia porque gera escalabilidade aos projetos.
“Essa parceria com a Brasol envolve esforços para o desenvolvimento do projeto de expansão de energia limpa no Brasil. Este negócio fomenta o uso de fontes limpas, amenizando impactos ambientais, além de promover o desenvolvimento socioeconômico das localidades em que as iniciativas são implementadas”, diz Surya Mendonça, CEO da Órigo Energia.
Fontes de financiamento
Na semana passada, a Órigo anunciou que fechou um financiamento de US$ 19 milhões com o CIFI Latam e o CIFI Sustainable Infraestructure Debt Fund, para oito pequenas usinas de geração distribuída localizadas no Mato Grosso do Sul, que somam 25,8 MWp (19 MW ac). No início do ano, a empresa recebeu um aporte de R$ 250 milhões da gestora Augmented Infraesctructure.
Não é a primeira vez que a Órigo fecha parceria para construir seus projetos. A empresa já entregou a primeira fase de uma parceria de 37 MW para a Norsk Solar.
Já a Brasol anunciou recentemente que o fundo Climate Finance Partnership (CFP), de uma das gestoras financeiras mais importantes do mundo, a Black Rock, irá adquirir uma participação minoritária “próxima de 50%” na empresa, que já tem como principal investidor o Siemens Financial Services (SFS).
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