Schneider Electric e Universidade de Boston revelam criação de mais de 2 milhões de empregos verdes

criação de mais de 2 milhões de empregos verdes

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Estudo realizado pela Schneider Electric em parceria com a Universidade de Boston revela que mais de 2 milhões de novas vagas de emprego podem ser criados na Europa e nos Estados Unidos por meio da adoção de tecnologias de energia limpa em edifícios novos e reformados.

A pesquisa se concentra na geração de empregos “verdes” relacionados à instalação de painéis solares no telhado, bombas de calor e baterias de armazenamento de energia para a produção de energia renovável autoconsumida (ou “produtor-consumidor”) em edifícios residenciais, hospitais, hotéis, escritórios, varejo e educação da América do Norte, Europa e Ásia.

Essas tecnologias com baixa emissão de carbono, todas já disponíveis hoje, apoiam a eletrificação e digitalização do setor de construção, crucial para a redução das emissões de gases de efeito estufa em escala global.

“Está cada vez mais claro que, graças às tecnologias modernas, agora é possível fazer uma transição rápida para edifícios net zero“, explicou o presidente da Schneider Electric Brasil. Marcos Matias. “O que frequentemente não percebemos é que essa transição traz consigo benefícios socioeconômicos significativos.”

O estudo concluiu que o potencial de geração de vagas depende tanto da região quanto do tipo de edifício. Em edifícios residenciais, cerca de 0,05 empregos podem ser criados por edifício. Para edifícios comerciais, varia de 0,3 a 4,7 cada. Devido ao número de edifícios residenciais e comerciais combinados, o potencial de surgimento de funções ultrapassa milhões.

A Europa vislumbra uma considerável criação de vagas, com números específicos indicando o potencial de crescimento da força de trabalho em vários países-chave. A França poderia gerar 295 mil empregos, seguida de perto pela Alemanha, com 257 mil, Itália, com 252 mil, Reino Unido, com 247 mil, Espanha, com 212 mil e Holanda, com 66 mil.

Nos Estados Unidos, a região Oeste tem a possibilidade de criação de 182 mil empregos, enquanto o Meio-Oeste prevê um aumento de 18.900 mil. No Nordeste, esperam-se 123 mil, e as regiões Sul e Sudeste estão preparadas para um crescimento substancial, com cerca de 319 mil.

O maior potencial de geração de novas vagas está no uso de bombas de calor em edifícios grandes e armazenamento de baterias em regiões e tipos de edifícios com excedente de energia solar. Para bombas de calor, energia solar fotovoltaica e baterias, a maior parcela de anos de emprego provém da construção e instalação.

A pesquisa expande duas descobertas recentes do SRI que demonstraram que mais de 60% de redução nas emissões de carbono também pode ser alcançada ao implementar essas soluções com baixa emissão de carbono, e mais de 70% ao implantar soluções de construção digital e gerenciamento de energia em edifícios de escritórios existentes.

“O mercado de trabalho muitas vezes é um tópico polarizador no centro da transição para uma economia de emissão zero, envolvido em incertezas sobre as oportunidades emergentes na energia sustentável”, afirmou o Diretor do Instituto de Sustentabilidade Global da Universidade de Boston e Professor de Ciências da Terra e Meio Ambiente da Faculdade de Artes e Ciências, Benjamin Sovacool.

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