Brasil adicionou 5.673,9 MW de geração centralizada no primeiro semestre

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A matriz elétrica brasileira alcançou este ano, até o final de julho, uma ampliação de 5.673,9 MW. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou a entrada em operação comercial de 176 usinas, sendo 79 eólicas (2.713,8 MW), 61 solares fotovoltaicas (2.295,1 MW), 25 termelétricas (531,4 MW), oito pequenas centrais hidrelétricas (122,2 MW) e três centrais geradoras hidrelétricas (11,4 MW). Plantas solares e eólicas representam, juntas, 88,3% da capacidade instalada no ano.

Com os 4,5 GW adicionados entre janeiro e junho na geração distribuída, fonte solar acrescentou ao todo 6,8 GW no primeiro semestre.

As usinas com operação iniciada no primeiro semestre estão localizadas em 18 estados de todas as regiões brasileiras. Em ordem decrescente, apresentam maiores resultados até o momento os estados da Bahia (1.684,7 MW), Minas Gerais (1.315,7 MW), Rio Grande do Norte (1160,3 MW) e Piauí (460,9 MW).

Participação da solar na matriz

O Brasil somou 194.387,49 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel. Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 83,69% das usinas são consideradas renováveis. A participação de solar na capacidade de geração centralizada é de 5,18%.

Se considerada a geração distribuída, que acumulava 22.844 MW até o final de julho, junto com a centralizada, a matriz elétrica brasileira somaria 217.231 MW, dos quais 32.000 MW da fonte solar, ou 14,7%.

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