Na EDP Brasil, a geração distribuída tem se tornado prioridade na estratégia da empresa em energia solar, com o objetivo de chegar a 530 MWp de capacidade instalada nesta modalidade até 2026 – um crescimento de 520% em relação à 2022, com investimento de R$ 2,3 bilhões.
Para 2023, está prevista a construção de mais de 50 usinas de geração distribuída com capacidade instalada total de mais de 170 MWp. Com isso, a expectativa da EDP Brasil é chegar ao final do ano com mais de 260 MWp de capacidade instalada em geração distribuída, quase triplicando a capacidade instalada atual de 95 MWp.
O foco da empresa é o modelo de geração compartilhada remota, em que a EDP Brasil implanta projetos de até 3 MW para atender múltiplos clientes, que podem ser pequenas, médias e grandes empresas, organizados em um consórcio. Neste modelo, a usina solar deve estar localizada na mesma área da concessionária distribuidora de energia.
Atualmente, a EDP Brasil atua nessa modalidade em nove estados brasileiros (ES, GO, MG, MS, PE, PR, RJ, SP e RS) e 43% do portfólio de geração distribuída da companhia está na região em que a empresa é também a concessionária distribuidora de energia, ou seja, nos estados do Espírito Santo e de São Paulo.
A EDP oferece a energia solar distribuída por meio de um serviço de assinatura, que não exige investimento inicial dos clientes nem a necessidade de instalação local, resultando em uma economia no curto prazo nos seus gastos com energia.
A maior conscientização dos clientes, que pretendem descarbonizar seus negócios e operações por meio do uso de energia renovável, além da economia com os custos de energia, têm contribuído para impulsionar a demanda pela geração distribuída.
“No ano passado, nos dedicamos a desenvolver soluções que nos fizeram avançar significativamente nesse segmento e o objetivo é continuar crescendo e impulsionando a transição energética também por meio da geração distribuída. O Brasil é líder mundial nessa modalidade, e isso é inédito. Não existe país no mundo em que a geração solar descentralizada seja maior que geração eólica e solar de grande escala. Para nós, essa é uma oportunidade e agora, também, uma das nossas prioridades”, reforça diz o CEO da EDP no Brasil, João Marques da Cruz.
O executivo se refere a dados divulgados em março pelo Ministério de Minas e Energia de que, em apenas dois meses, a capacidade instalada da geração distribuída solar no país cresceu 1 GW, atingindo 18 GW. Com isso, a energia solar se torna a segunda maior potência do Brasil, com um total de 26 GW, atrás apenas da geração hidrelétrica e ultrapassando os 25 GW da eólica.
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