Brasil importou US$ 2,058 bilhões (FOB) em módulos e células não montadas no primeiro semestre

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O Brasil importou o equivalente a US$ 2,058 bilhões (FOB, na sigla em inglês para “free on board”, sem custos de frete e seguro) em células fotovoltaicas montadas ou não montadas no primeiro semestre de 2022. O valor representa uma queda de 18% em comparação com os US$ 2,509 bilhões (FOB) em importações entre janeiro e junho de 2022 – ao todo, no ano passado o país importou US$ 5,170 bilhões (FOB) em células fotovoltaicas. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

Em termos de peso, no primeiro semestre foram importados 474,197 mil toneladas de células fotovoltaicas, contra 526 mil toneladas em igual período de 2022, uma queda de 9,9%. Ao todo, no ano passado o Brasil importou 1,090 milhão de toneladas de células.

Gastos com insumos para montagem local caem 44%

As células já montadas em módulos e painéis representam 99,62% do valor e 99,99% do peso das importações.

E os gastos com importação de células solares não montadas em módulos ou painéis, consideradas insumos para a montagem local, que já tem uma representação ínfima no valor total, caíram ainda mais acentuadamente. Foram US$ 7,740 milhões no primeiro semestre de 2023, contra 14,049 milhões em igual período de  2022, uma queda de 44%.

Em termos de peso, a queda entre os semestres foi de 79%, com importação de 318 toneladas de células não montadas entre janeiro e junho de 2022 e de 65 toneladas em 2023.

Porto de Santos recebe mais da metade da importação

O Porto de Santos, em São Paulo, é o principal ponto de entrada de células fotovoltaicas importadas pelo Brasil e recebeu o equivalente a 45% do valor no primeiro semestre de 2023. Em seguida, aparecem os portos de Itajaí e de tem participação de 17,55% e o porto de São Francisco do Sul (9,94%), ambos em Santa Catarina.

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