O Ministério de Minas e Energia (MME) assinou, no último sábado (22/07), uma declaração, elaborada em conjunto com mais de 15 países, para acelerar o desenvolvimento do comércio internacional de hidrogênio renovável e de baixo carbono.
O documento, assinado durante a reunião da Ministerial de Energia Limpa (CEM, na sigla em inglês), na Índia, reconhece pontos como a urgência na redução das emissões de gases de efeito estufa para mitigar os impactos das mudanças climáticas alinhados com o Acordo de Paris (de 2015) e, sobretudo, o relevante papel do hidrogênio de baixo carbono na redução de emissões globais. A abrangência de sua utilização vai desde comunidades locais até aplicações em setores industriais de difícil abatimento de emissões.
“Estamos seguros de que podemos contribuir ativamente para construir regras equilibradas e que efetivamente permitam destravar investimentos em larga escala”, pontuou o ministro do Meio Ambiente e Energia, Alexandre Silveira, ao reforçar ainda que o Brasil vem apresentando estratégias para o desenvolvimento da economia de hidrogênio de baixo carbono.
O país também confirmou sua participação no ‘Fórum Internacional de Comércio de Hidrogênio’, lançado durante o a reunião. O objetivo do evento é reunir países expressivos na área e exportadores de hidrogênio para ampliar o diálogo sobre o comércio da fonte renovável.
Representantes do MME e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) participaram da elaboração do texto proposto no acordo que pretende estabelecer o futuro do comércio internacional de hidrogênio. Um ponto importante do documento foi o de que as medidas tomadas devem estar alinhadas com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Entre os demais países que assinaram a declaração estão: Austrália, Bélgica, Chile, Alemanha, Japão, Omã, Portugal, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Holanda, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Estados Unidos, Uruguai, Comissão Europeia e Canadá.
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